Nesta segunda-feira (22), após dois dias de entrar em vigor, o Governo Federal suspendeu uma nova resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que estabeleceu regras para o cálculo do piso do frete rodoviário, após pressão de caminhoneiros e entidades de classes.
A nova resolução leva em consideração 11 categorias diferentes de cargas e passou a calcular o frete a partir de carga e descarga, deslocamento e quilometragem. No entanto, a medida desagradou os caminhoneiros e, em uma tentativa de evitar desgastes e possíveis paralisações, o Ministério de Infraestrutura revogou a nova tabela de frete e informou que haverá uma nova rodada de negociações com o caminhoneiros será realizada, visando dialogar com o setor para uma solução mais efetiva.
Na visão de Márcio D’Agosto, responsável pelo Programa de Logística Verde Brasil (PLVB) e coordenador do Laboratório de Transporte de Carga (LTC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a discussão sobre o frete mínimo é uma questão que passa por uma discussão ampla de infraestrutura, em que a intermodalidade (fator que não tornaria o país tão dependente exclusivamente do modal rodoviário) e maior oferta de tipos de combustíveis (com os combustíveis mais limpos, cujas matérias-primas podem ser facilmente conseguidas, os custos que se tem hoje com diesel, principal combustível fóssil de caminhões, poderiam ser reduzidos). Em ambos casos, com mais opções de modais e combustíveis, surgiriam novas alternativas no que diz respeito à infraestrutura de transportes.
O Programa de Logística Verde Brasil (PLVB) é uma iniciativa criada em 2017 para desenvolver ações em prol do aprimoramento da eficiência e a implementação de medidas socioambientais na logística, com a adesão de boas práticas no transporte de carga que podem resultar em até 30% na redução de custos e emissão de gases poluentes, como CO2.
A nova resolução leva em consideração 11 categorias diferentes de cargas e passou a calcular o frete a partir de carga e descarga, deslocamento e quilometragem. No entanto, a medida desagradou os caminhoneiros e, em uma tentativa de evitar desgastes e possíveis paralisações, o Ministério de Infraestrutura revogou a nova tabela de frete e informou que haverá uma nova rodada de negociações com o caminhoneiros será realizada, visando dialogar com o setor para uma solução mais efetiva.
Na visão de Márcio D’Agosto, responsável pelo Programa de Logística Verde Brasil (PLVB) e coordenador do Laboratório de Transporte de Carga (LTC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a discussão sobre o frete mínimo é uma questão que passa por uma discussão ampla de infraestrutura, em que a intermodalidade (fator que não tornaria o país tão dependente exclusivamente do modal rodoviário) e maior oferta de tipos de combustíveis (com os combustíveis mais limpos, cujas matérias-primas podem ser facilmente conseguidas, os custos que se tem hoje com diesel, principal combustível fóssil de caminhões, poderiam ser reduzidos). Em ambos casos, com mais opções de modais e combustíveis, surgiriam novas alternativas no que diz respeito à infraestrutura de transportes.
O Programa de Logística Verde Brasil (PLVB) é uma iniciativa criada em 2017 para desenvolver ações em prol do aprimoramento da eficiência e a implementação de medidas socioambientais na logística, com a adesão de boas práticas no transporte de carga que podem resultar em até 30% na redução de custos e emissão de gases poluentes, como CO2.
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