Superintendência Regional do Trabalho na Bahia indica falhas na gestão da manutenção de equipamentos como causa principal do acidente fatal em obra no edifício Mansão Carlos Costa Pinto.
A Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT/BA) concluiu as investigações sobre o acidente de trabalho ocorrido em 18 de março de 2019, no edifício Mansão Carlos Costa Pinto, que levou dois trabalhadores a óbito.
De acordo com o auditor fiscal do trabalho, Anastácio Pinto Gonçalves Filho, Coordenador de Investigação de Acidentes da SRT/BA, as análises feitas nesses três meses de investigação apontam diversos fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente, todos relacionados a falhas na gestão de manutenção da plataforma de trabalho sinistrada e gestão da segurança no ambiente laboral.
O acidente aconteceu quando a plataforma de trabalho em que estavam três trabalhadores despencou de aproximadamente 30 metros de altura e chocou-se violentamente contra o piso. Dois trabalhadores foram arremessados para fora da plataforma e não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O cinto de segurança que os dois trabalhadores usavam não evitou que eles fossem arremessados para fora do equipamento, porque estava preso na própria estrutura da plataforma, que ficou parcialmente destruída.
Um terceiro trabalhador por estar firmemente agarrado na estrutura da plataforma, não foi lançado tão bruscamente para fora do equipamento. Além disso, ele caiu na área do jardim que amorteceu o impacto da queda, tendo apenas ferimentos leves.
Através de inspeções realizadas no local do acidente, análises de documentos e coleta de depoimentos, constatou-se que a empresa proprietária da plataforma de trabalho, responsável pelas manutenções preventivas e corretivas previstas no manual, não comprovou a realização dos serviços de manutenção, substituição de peças e troca de óleo.
A Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT/BA) concluiu as investigações sobre o acidente de trabalho ocorrido em 18 de março de 2019, no edifício Mansão Carlos Costa Pinto, que levou dois trabalhadores a óbito.
De acordo com o auditor fiscal do trabalho, Anastácio Pinto Gonçalves Filho, Coordenador de Investigação de Acidentes da SRT/BA, as análises feitas nesses três meses de investigação apontam diversos fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente, todos relacionados a falhas na gestão de manutenção da plataforma de trabalho sinistrada e gestão da segurança no ambiente laboral.
O acidente aconteceu quando a plataforma de trabalho em que estavam três trabalhadores despencou de aproximadamente 30 metros de altura e chocou-se violentamente contra o piso. Dois trabalhadores foram arremessados para fora da plataforma e não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O cinto de segurança que os dois trabalhadores usavam não evitou que eles fossem arremessados para fora do equipamento, porque estava preso na própria estrutura da plataforma, que ficou parcialmente destruída.
Um terceiro trabalhador por estar firmemente agarrado na estrutura da plataforma, não foi lançado tão bruscamente para fora do equipamento. Além disso, ele caiu na área do jardim que amorteceu o impacto da queda, tendo apenas ferimentos leves.
Através de inspeções realizadas no local do acidente, análises de documentos e coleta de depoimentos, constatou-se que a empresa proprietária da plataforma de trabalho, responsável pelas manutenções preventivas e corretivas previstas no manual, não comprovou a realização dos serviços de manutenção, substituição de peças e troca de óleo.
Outros fatores, tais como, a inexistência de um profissional legalmente habilitado, responsável pela supervisão e realização dos serviços, a falta de capacitação dos trabalhadores para o trabalho em altura durante a instalação da plataforma de trabalho e a inexistência de um cabo de segurança fixado em uma estrutura independente da plataforma, concorreram para a ocorrência do acidente.
Anastácio Gonçalves, auditor à frente das investigações, ressalta que os condomínios ao contratarem as empresas para a prestação de algum serviço devem estar atentos à questão da segurança e saúde dos trabalhadores. “ Os condomínios não devem observar apenas o menor preço ao contratarem empresas, mas estarem atentos se as empresas atendem às normas de segurança e saúde do trabalho para evitar a ocorrência de acidentes”, ressalta o auditor.
O relatório detalhado sobre a investigação, elaborado pela auditoria fiscal do trabalho, será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho, à Procuradoria Federal do INSS e aos demais interessados, como familiares das vítimas e sindicato.
Dados – De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho do INSS, no Brasil, ocorreram 572 mil acidentes ou doenças do trabalho em 2017, sendo 1 acidente a cada 55 segundos e 2.096 mortes, sendo 1acidente fatal a cada 4 horas. Na Bahia, nesse mesmo ano, foram identificadas 99 mortes por acidentes e doenças do trabalho, sendo 1 morte a cada 4 dias.
Em 2018, conforme o banco de dados das Comunicações de Acidentes do Trabalho (CATS) registradas no INSS, ocorreram 93 acidentes de trabalho com óbito no Estado da Bahia. Já em 2019, até o primeiro trimestre, há o registro de 11 vítimas que perderam a vida em acidentes do trabalho.
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