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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Ato 26 de Agosto Dia Estadual de Combate a Homicídios e a Impunidade

Ato 26 de Agosto Dia Estadual de Combate a Homicídios e a Impunidade acontece na manhã dessa segunda-feira

Acontece nessa segunda-feira (26) o Ato alusivo ao Dia Estadual de Combate a Homicídios e a Impunidade. Parceiros, familiares atendidos pelo Cedeca/BA e profissionais da instituição estarão presentes das 9h às 12h no Largo do Campo da Pólvora. A intenção é que a partir de uma instalação artística se chame a atenção dos transeuntes, instigando a reflexão sobre o tema e fomentando o debate da população a respeito dos números sempre elevados de homicídios no nosso país e estado.  

Os índices de homicídios vitimando jovens e adolescente continuam crescendo e diante dessa realidade é preciso chamar a atenção de governantes e da população em geral para gravidade do problema. Segundo dados divulgados pelo Atlas da Violência de 2019, o Brasil atingiu em 2017 a maior taxa de homicídio da sua história, sendo os jovens a maior parcela da população atingida. Mais de 35 mil foram assassinados no país, sendo esta a principal causa de mortes entre os jovens brasileiros neste ano. Apenas 5 a 8% dos casos de homicídio são levados para a justiça, o que alimenta o ciclo de violência e sensação de injustiça.

A Bahia é o sétimo estado que mais mata jovens e o dia 26 de agosto foi escolhido como símbolo de luta no estado. A escolha da data como Dia Estadual de Combate  aos Homicídios e à Impunidade busca lembrar os quatro jovens que foram mortos durante a Chacina do Lobato, em Salvador, ocorrida em 26 de agosto de 1993, quando Luís Fernando da Conceição, 15 anos, Jorge da Silva, de 19, Edmilson Pereira da Silva, de 17, e Gilmar Oliveira dos Santos ,de 17, foram executados por um Policial Militar e um agente ferroviário.  A justiça julgou e condenou os autores do crime a 42 e 36 anos de reclusão, respectivamente. No entanto, após cumprirem apenas sete anos de prisão, eles foram colocados em liberdade.

A ideia foi proposta pelo Grupo Pela Vida, vinculado ao Cedeca/Ba, composto por familiares de adolescentes vítimas de homicídio. O grupo, que tem como lema transformar a dor em luta, apresentou a proposta a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da qual o deputado Yulo Oiticica era integrante. Ele elaborou o Projeto de Lei propondo a criação do dia sugerido, que se tornou lei após ser aprovado pelo Legislativo baiano em 2005.


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