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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Bahia chega à final de Prêmio Marcantonio Vilaça

Bahia chega à final de Prêmio Marcantonio Vilaça com artista Pedro Marighella

Representante do Estado, artista concorre a premiação de artes visuais e irá expor parte de sua obra em mostra gratuita em São Paulo

*Este trabalho foi enviado pelo artista no ato da inscrição da 7ª edição do Indústria Nacional Prêmio Marcantonio Vilaça e, não necessariamente, estará exposto no MAB FAAP



A Bahia está entre os Estados representados na final da 7ª edição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. O artista Pedro Marighella é um dos 30 finalistas da premiação e irá expor seu trabalho em uma mostra gratuita no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP), a partir do dia 13 de setembro. Marighella pode ser um dos cinco vencedores do Prêmio, considerado o mais tradicional e relevante dar artes visuais brasileiras. Eles irão receber uma bolsa de trabalho no valor de R$ 50.000,00 e serão acompanhados por um curador de arte durante um ano, além disso, terão suas obras apresentadas em exposições itinerantes em cinco capitais brasileiras. 

Paralelamente à exposição dos 30 finalistas, serão exibidas obras de mais 11 artistas do Projeto Arte e Indústria, que nesta edição presta homenagem a Anna Bella Geiger e reúne nomes como Brígida Baltar, Carlos Mélo, Cristina Canale, Frida Baranek, Karin Lambrecht, Leda Catunda, Nelly Gutmacher, Paola Junqueira, Rosângela Rennó e Walmor Correa. 

Nesta edição, o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça recebeu 687 inscrições de 24 Estados e do Distrito Federal. O júri – composto pelos curadores Ana Avelar, Bernardo Mosqueira, Clarissa Diniz, Gabriela Motta, Josué Mattos e Marcus Lontra, e pela artista Rochelle Costi – selecionou 30 finalistas de gerações e trajetórias diversas, contemplando tanto artistas consagrados quanto emergentes. “O prêmio busca identificar, premiar e promover trajetórias artísticas, independente da faixa etária. Contemplamos tanto jovens, que possuem trajetória expressiva nas suas regiões e precisam desse prêmio para desenvolver suas carreiras, quanto artistas mais experientes e conhecidos, que merecem o reconhecimento nacional proporcionado pela premiação”, comenta o curador Marcus Lontra.

Esta edição da premiação foi pautada pela proposta curatorial de trazer à luz o protagonismo feminino em todas as suas instâncias, incluindo a do júri, que levou a proposta como premissa para a seleção dos 30 finalistas. “A presença feminina é enorme na arte brasileira e pode ser percebida com muita clareza, especialmente na passagem do moderno para o contemporâneo; porém, nem sempre há o reconhecimento devido. Como o prêmio tem abrangência nacional, deve refletir, dentro do possível, as características da produção artística brasileira”, comenta o curador.

OS FINALISTAS - Os 30 finalistas da 7ª edição do Prêmio são: Alan Adi (Sergipe); Aline Motta (Rio de Janeiro); Ana Hupe (Rio de Janeiro); Ana Mazzei (São Paulo); Ana Teixeira (São Paulo); Anna Costa e Silva (Rio de Janeiro); Clara Ianni (São Paulo); Dalton Paula (Goiás); Dora Longo Bahia (São Paulo); Eduardo Frota (São Paulo); Fabrício Lopez (São Paulo); Guto Lacaz (São Paulo); Haesbaert (Rio Grande do Sul); Isabela Prado (Minas Gerais); Ismael Monticelli (Rio Grande do Sul); João Modé (Rio de Janeiro); Juliana Notari (Pernambuco); Letícia Ramos (Rio Grande do Sul); Lívia Flores (Rio de Janeiro); Mônica Nador (São Paulo); Nydia Negromonte (Minas Gerais); Osvaldo Carvalho (Rio de Janeiro); Pedro França (São Paulo); Pedro Marighella (Bahia); Rafael Bqueer (Pará); Raquel Nava (Distrito Federal); Rodrigo Bueno (Ceará); Ueliton Santana (Acre); Vitor Cesar (Ceará); Vivian Caccuri (São Paulo).

PROJETO ARTE E INDÚSTRIA - Simultaneamente à 7ª edição do Prêmio Industria Nacional Marcantonio Vilaça, será realizada a exposição da 4ª edição do Projeto Arte e Indústria, que homenageia artistas cujos processos de criação estão relacionados à produção industrial.

A iniciativa já homenageou Abraham Palatnik, Amélia Toledo e Sérvulo Esmeraldo. Desta vez, irá celebrar a obra da pintora, gravadora, escultora e desenhista carioca Anna Bella Geiger. A homenageada do Projeto Arte e Indústria é uma das grandes expoentes da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século 20.

Nascida em 1933 no Rio de Janeiro, Anna Bella possui formação em língua e literatura anglo-germânicas. Começou sua trajetória artística na década de 1950 e possui uma produção marcada pela multiplicidade de meios e processos. Até os anos 1960, dedicou-se ao abstracionismo informal e, mais tarde, à gravura em metal ou guache, uma fase conhecida como Visceral. Nos anos 1970, iniciou um trabalho de caráter experimental e passou a usar outros meios, como fotomontagem e fotocópia, tornando-se pioneira da videoarte no País. Nos anos seguintes, aproximou o seu diálogo com a antropologia e se aprofundou em geopoética. A partir da década de 1990, ampliou ainda mais o seu repertorio material, usando mapas e outros elementos, como linhas e diagramas. 

A artista carioca continua a trabalhar, mantendo o frescor de sua produção e utilizando diferentes mídias, que revisitam e exploram seus principais temas. A exposição em sua homenagem percorre as fases de seu trabalho desde os anos 1960 até 2017. Reúne 74 peças, entre cadernos e trabalhos emblemáticos, incluindo fotogravuras, fotomontagens, vídeos, desenhos, mapas, gravuras em metal e serigrafia.

Além dos trabalhos da homenageada, a exposição irá apresentar 40 obras de mais 11 artistas cuja produção dialoga com a de Anna Bella. São eles: Brígida Baltar, Carlos Mélo, Cristina Canale, Frida Baranek, Karin Lambrecht, Leda Catunda, Nelly Gutmacher, Paola Junqueira, Rosângela Rennó e Walmor Correa.

O PRÊMIO - A premiação é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que busca incentivar a produção e a exibição da arte contemporânea no Brasil. Ao longo de quinze anos, agraciou mais de trinta artistas de todas as regiões do país.

Neste ano, teve o nome mudado (era chamado Prêmio Marcantonio Vilaça Para as Artes Plásticas) para dar destaque à indústria nacional, que viabiliza a realização do projeto. É uma ferramenta de apoio à difusão e à articulação da produção artística brasileira em toda a sua força e variedade expressiva.

PROGRAMA EDUCATIVO – A partir das experiências dos projetos educativos do MAB FAAP e do Prêmio, o programa abrange atendimento a grupos escolares, formação de professores e oficinas para todos os públicos. A formação de professores prevê grupos do SESI, a partir do Programa ACESSE (Arte Contemporânea e Educação em Sinergia no SESI) e grupos da Secretaria Municipal de Educação (SME) em parceria vigente com o MAB FAAP. Partindo dos eixos Arte, Inovação e Trabalho, o programa utiliza a arte contemporânea para apoiar o trabalho interdisciplinar dos professores do Ensino Médio e promover inovação pedagógica nas escolas da rede SESI. As exposições do Prêmio e um material exclusivo para professores integram esta proposta.

 MAB FAAP - Desde que abriu suas portas pela primeira vez em 10 de agosto de 1961 com a mostra “Barroco no Brasil”, o Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) se comprometeu a incentivar e divulgar a arte brasileira. Além de seu acervo próprio que conta com cerca de 3 mil obras de arte a partir do final do século 19, no decorrer dos últimos 58 anos, abrigou exposições marcantes para a história da cultura do País, como a exposição “Toyota – O Ritmo do Espaço” premiada pela APCA em 2018. Em 2015 foi criada a Coleção MAB-MODA que reúne vestimentas, bonecas e acessórios de estilistas contemporâneos brasileiros, fortalecendo o vínculo entre o museu e a moda, que desde 1989 esteve presente por meio de desfiles e exposições vinculadas ao tema. Cabe destacar que além da pesquisa e organização de exposições de temas pertinentes às artes visuais brasileiras, o MAB incorporou  a apresentação de mostras de arte internacional com temáticas de interesse geral que trazem experiências significativas ao público e ampliam a compreensão do fazer artístico e cultural.

Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

Local: Museu de Arte Brasileira - Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP)

Data: 13 de setembro a 6 de outubro de 2019

Visitação: Segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, das 10h às 19h (última entrada às 18h); aos sábados,

domingos e feriados, das 10h às 18h (última entrada às 17h).

(Fechado às terças-feiras, inclusive quando feriado) 

Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis – São Paulo (SP)

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