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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Colesterol alto: crianças com o problema podem ser acometidas por infarto ou derrame

Colesterol alto: crianças com o problema podem ser acometidas por infarto ou derrame, em longo prazo


Mais comum na idade adulta, o alto colesterol também atinge o público infantil, representando um risco à saúde, e podendo desencadear, em fases extremas, gordura no fígado e, em longo prazo, infarto e derrame. A coordenadora do setor de cardiologista do Hospital São Rafael, Márcia Noya, afirma que “o principal agente causador é o consumo exacerbado de biscoitos, salgadinhos, chocolates, frituras, refrigerantes, sucos artificiais e demais produtos industrializados”. 

A médica ainda explica que esses produtos contêm muito carboidrato e gordura saturada, que são substâncias que potencializam a obesidade infantil e, consequentemente, o aumento do colesterol. “Cabe aqui esclarecer que todo mundo tem colesterol, fundamental para o funcionamento do organismo. Ele se torna um problema quando ocorre o desnivelamento do LDL e do HDL. O primeiro é conhecido como “ruim”, que se acumula nas paredes das artérias. Já o segundo é o “bom”, pelo fato de fazer o efeito reverso. Ou seja, remove o excesso de gordura depositada. Quando um LDL está superior ao HDL, aumenta-se o risco de entupimento das artérias”. 

Além dos provocadores externos, Márcia Noya ressalta que existem ainda os fatores genéticos. “Crianças com familiares de primeiro grau com colesterol elevado estão mais propensas a desenvolverem o problema. Existem ainda os casos mais raros em que gestantes podem contribuir para um futuro surgimento da doença em seu filho, ao ter uma má alimentação”. Dentre os meios de se evitar o problema desde a infância, está a prática de atividades físicas (isso inclui brincadeiras que trabalham com a queima de calorias, tais como  correr e pular), ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, frequentar o médico e realizar exames rotineiramente, dentre outros.





Infância saudável



Até 2025, mais de 11 milhões de crianças no Brasil devem ser obesas, segundo levantamento da Federação Mundial de Obesidade. Para driblar esse índice, em Salvador, instituições de ensino estão buscando, cada vez mais, inserir a alimentação saudável no dia a dia dos alunos, desde a Educação Infantil. São realizadas atividades práticas na cozinha experimental da escola, onde o aluno prepara o próprio lanche saudável; as cantinas não oferecem mais frituras e refrigerantes, priorizando salada de frutas com granola, suco de polpa, sanduíche natural, bolos caseiros, dentre outros produtos. 

De acordo com diretora pedagógica da escola, Alice Ramos, “as crianças ficam muito tempo na frente da televisão e do computador, resultando em uma vida sedentária, além de possuírem uma alimentação inadequada. Pensando nisso, idealizamos uma série de ações educativas no Vitória-Régia. Cabe ainda enfatizar que, além da escola estimular esses hábitos saudáveis, é fundamental que os pais também tenham essa cultura em relação às atividades físicas, e isso envolve a prática de esportes, caminhadas e jogos interativos em conjunto”. 

O sobrepeso também pode ser motivado por questões relacionadas ao bem-estar psicológico da criança e do adolescente. Por isso, é fundamental analisar a autoestima e as relações familiares e no ambiente escolar. “É importante lembrar que esse público também pode desenvolver angústia, depressão e ansiedade, que são problemas psicológicos que podem refletir em uma alimentação ruim e descontrolada, provocando a obesidade”, conclui Alice Ramos.

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