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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Lojas plus size se multiplicam em Salvador e mercado promete!


Lojas plus size se multiplicam em Salvador e na internet enquanto grifes começam a pensar em roupas estilosas para as gordinhas, hoje com cortes e estampas fashion.

Nas vitrines, a presença dos manequins ainda é discreta. Nos catálogos que divulgam os últimos lançamentos das lojas os tamanhos estão lá, mas a modelo não. E nas passarelas dos principais eventos de moda do país a representação também é rara. Estamos falando do plus size, numeração de roupas que se enquadra em mais da metade da população brasileira, e que movimenta um mercado bilionário, mas que ainda é rotulado como fora do padrão. Um preconceito que tem gerado perdas para todos.

O mercado plus size precisa ser alimentado por todo o outro restante de vestuário. De tecido ao acessório.

Em 2018, enquanto outros setores da economia registraram prejuízos e queda na produção, o mercado de vestuário para tamanhos acima do 46 movimentou R$ 7,2 bilhões, registrando crescimento de 8%, segundo dados da Associação Brasileira de Plus Size (ABPS). E não tem como ser diferente. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2017 mostra que 110 milhões de brasileiros adultos (54% da população) têm sobrepeso. A demanda é real.

A padronização magra da beleza e o desconhecimento do potencial consumidor desse mercado são apontados pela presidente da ABPS, Marcela Elizabeth, como os principais influenciadores desse cenário ainda tímido de oferta. “O lojista até tenta comprar um tamanho maior, mas tem vários receios. Ele tem medo de perder o público que já tem, de ser tachado como dono de loja para gordos.

Ainda existe muito tabu com o público obeso. Há um imenso desconhecimento quanto ao público plus size. Este número (de vendas) poderia ser muito maior”, aponta Marcela. O levantamento feito pela associação mostra que 63% dos consumidores relatam dificuldades em encontrar roupas – opções e tamanhos – e 77% ainda consideram difícil encontrar peças bem modeladas e que vistam bem.
O mercado também sofre com a oferta de matéria-prima para a produção de peças de vestuário e calçados de tamanhos maiores. Quem faz sutiã não tem aro nem bojo acima de 48/50.  A associação tem investido na qualificação dos produtores e profissionais envolvidos na criação da moda para atender a essa demanda. Muitas mulheres obesas nunca conseguiram usar uma bota porque não fecha. Existem muitas faltas, muitas coisas a serem consideradas para o mercado plus size.

Os centros comerciais precisam atinar para esse segmento que só tende a crescer.

Por Denise Morais
Fotos Salvador Notícias


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