"Não é com a polícia que vamos resolver uma questão educacional e sim com diálogo", diz Sílvio Humberto sobre o Colégio Odorico Tavares
Após o anúncio de fechamento do Colégio Odorico Tavares em dezembro pelo governador Rui Costa (PT), uma serie de protestos e ocupações estão ocorrendo em prol da manutenção da unidade de ensino. O Colégio que tem capacidade para 3,6 mil alunos, estava com apenas 308 matriculados. A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) já aprovou o requerimento de urgência do projeto da venda da área onde está situado o colégio que segue com grande interesse do setor imobiliário.
O local está situado em uma área que possui o metro quadrado mais caro da capital baiana. Estima-se que custa, em média, R$ 15 mil. O vereador Sílvio Humberto manifestou repúdio contra o fechamento do colégio através de suas redes sociais. "Somos solidários aos estudantes do Colégio Odorico Tavares que exercem o direito legítimo de protestar em defesa da escola pública. Não é com a polícia que vamos resolver uma questão educacional e sim com diálogo.
Incentivamos os jovens a participação cidadã e quando o fazem recebem um tratamento que não é coerente com os princípios da democracia participativa. O fechamento do Odorico Tavares será a "vitória" do pragmatismo e dos interesses do mercado imobiliário.Portanto, uma vitoria de Pirro, porque o Estado não será G de Gente sem uma educação pública de qualidade", finalizou. Na tarde desta terça-feira, 21, cerca de 30 estudantes e ex-alunos ocuparam o espaço para pedir que a escola não seja fechada bem como, uma reunião com a Secretaria Estadual de Educação (SEC).
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