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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Presidente do INSS pede demissão em meio à crise da fila de benefícios

Governo anunciou um reforço para dar agilidade ao atendimento de pedidos de benefícios: são servidores do INSS que já se aposentaram.

O presidente do INSS, Renato Vieira, pediu demissão, nesta terça (28), em meio à crise da fila de concessão de benefícios. O governo anunciou novas medidas para tentar resolver o problema.

Minutos antes do anúncio das medidas, o nome de Renato Vieira foi retirado da mesa. Naquele momento, ele já havia formalizado o pedido para sair do posto. Ele será substituído pelo secretário de Previdência do instituto, Leonardo Rolim.

O secretário da Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, esteve com o presidente Jair Bolsonaro pouco antes e disse que a demissão vinha sendo negociada há 15 dias, praticamente na mesma época em que o governo anunciou o reforço de militares da reserva para o atendimento nas agências do INSS, o que ainda não aconteceu. Renato Vieira deixa o governo depois de dias de desgaste com a crise na concessão dos benefícios.

Além da troca de presidente, o governo anunciou mais um reforço: são servidores do INSS que já se aposentaram. O governo estima que pode receber reforço de até 1.500 ex-funcionários, a maioria com experiência na concessão de benefícios. Eles vão receber por produtividade: R$ 57,50 por pedido concluído. Para isso, o governo vai editar uma medida provisória.


No caso dos militares, o trabalho será mais simples: recepção nas agências, coleta e triagem de documentos. Servidores aposentados do INSS também podem optar por este trabalho. A remuneração, nesse caso, será de 30% do salário ou do soldo, limitado a um teto de cerca de R$ 2 mil.

“Além dos militares que serão convidados a participar desse processo de atendimento, nós também abriremos essa possibilidade para funcionários civis aposentados. A ideia é que nós possamos resgatar uma parte desses funcionários para que eles possam também nos ajudar na velocidade da concessão dos benefícios que estão hoje empoçados”, avaliou Marinho.

Hoje, são 1,3 milhão pedidos atrasados no INSS. Juntando com os pedidos ainda dentro do prazo, a fila de brasileiros chega perto de dois milhões — e não é difícil encontrar casos urgentes.

Dona Rivania não luta só contra o câncer. Há dois anos ela batalha para conseguir ajuda do INSS.

“Nunca caiu nada na minha conta, nunca recebei nenhum centavo. Eu fico sem renda nenhuma, porque eu não estou trabalhando, não posso trabalhar porque estou em tratamento oncológico, aí eu não posso”, lamentou.

Governo Federal estima que as pessoas que reforçarão o atendimento devem levar até quatro meses para começar a trabalhar e que isso deve conseguir zerar a fila até o fim de 2020.

Fonte G1

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