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sexta-feira, 20 de março de 2020

Alto lá! Não dá para converter pandemia em pandemônio

Movimento acima do normal em supermercado de Curitiba, nesta quarta-feira (18), por causa da histeria em torno do coronavírus| Foto: Eduardo Matysiak/Estadão Conteúdo





Por Alexandre Garcia


Mais falidos do que falecidos

Três pessoas já morreram em decorrência do coronavírus. Na quarta-feira (18), o presidente da República e os ministros deram entrevista. Eu estranhei algumas perguntas feitas.

No ano passado, morreram 1,1 mil brasileiros pelo H1N1. Isso significa que a cada três dias morreram nove brasileiros por conta da gripe suína e mesmo assim o país não parou.

Como me disse um empresário do turismo, “a gente pode ter mais falidos do que falecidos”. Então é melhor a gente dosar o peso que damos ao coronavírus. Nós não podemos quebrar o país.

A atividade econômica é o que dá dinheiro para a saúde, diferente do governo que tira o capital da atividade econômica cobrando impostos. Por isso é preciso que tenha atividade econômica para que haja arrecadação e assim aplicar na saúde.

É preciso tomar cuidado nas medidas tomadas. Tomar algumas decisões é necessário, mas é preciso ter cautela e não ser histérico. Não dá para converter uma pandemia em um pandemônio.

Lavar as mãos, tomar muita água, comer de forma saudável, evitar aglomerações, ter mais controles nos aeroportos, tirar imposto de medicamento, ter menos juros são medidas que deveriam perdurar para sempre.

Na quarta-feira (18), a taxa Selic baixou muito além do que o mercado esperava. Caiu de 4,25% para 3,75%. Talvez seja porque o Banco Central tenha praticamente zerado a taxa de juros. A queda da Selic facilita a atividade econômica.

Há um paradoxo nessa decisão também. O governo quer que a população não saia para a rua, mas também não quer parar com a atividade econômica. É preciso haver um meio termo.

Alcolumbre testou positivo

Davi Alcolumbre, presidente do Senado, está com coronavírus. Esta semana ele esteve com Rodrigo Maia, presidente da Câmara de Deputados, e com Dias Toffoli, presidente do Supremo, e com Luis Henrique Mandetta, ministro da Saúde.

Mandetta esteve na quarta-feira (18) com o presidente Jair Bolsonaro — o teste dele deu negativo — e com o general Heleno, que testou positivo para o vírus. A gente fica imaginando o potencial de contaminação.

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