A pesquisa do Dieese comprova o que muitos brasileiros perceberam faz tempo: ir à feira ou ao supermercado e voltar com o carrinho cheio está cada vez mais difícil. O preço dos alimentos não para de subir, enquanto o salário do trabalhador é achatado, resultado da política neoliberal do governo Bolsonaro.
Salvador teve a terceira maior variação mensal no valor da cesta básica, com 5,05% no mês, aponta o levantamento. A capital baiana ficou atrás apenas de Fortaleza e Recife, com variações de 6,83% e 6,15%, respectivamente.
Em relação ao primeiro bimestre de 2020, Salvador teve a maior elevação do país, de 9,7%. A alta se dá pelo aumento no preço em 6 dos 12 produtos pesquisados. O tomate foi o item que mais pesou no bolso do cidadão no mês passado, variação de 44,53%.
Os aumentos mostram que o salário mínimo atual (R$ 1.045,00) não é suficiente para suprir as despesas básicas de um trabalhador e a família. Para bancar o essencial, uma família com quatro pessoas deveria receber pelo menos R$ 4.366,51, ou 4,18 vezes o salário mínimo atual. Ao comparar o custo da cesta e o salário líquido, o Dieese estimou que quem ganha o piso nacional comprometeu 46,91% da remuneração, em fevereiro.
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