Com o crescimento rápido do número de casos de Covid-19, pouco a pouco, as pessoas começaram a mudar as suas rotinas.
No lugar do beijo e abraço, um aceno. Nada de intimidade. A ordem agora é manter a distância. Até o meio da semana, os brasileiros olhavam para o que está acontecendo em outros países, como a Itália, onde praticamente toda a população está isolada, como algo ainda muito distante da nossa realidade. Mas com o crescimento rápido do número de casos, pouco a pouco, as pessoas começaram a mudar as suas rotinas, especialmente a rotina de trabalho, trocando escritórios e empresas pelo home office, o trabalho dentro de casa.
Já são várias empresas com salas vazias. Em um dia normal, uma agência de publicidade visitada pela reportagem do Fantástico teria 200 pessoas trabalhando. Mas os funcionários foram orientados a trabalhar de casa. Um teste que pode virar regra a partir de segunda-feira. A decisão será tomada em uma reunião com toda a diretoria, que também não está trabalhando presencialmente.
O medo de ser contaminado está por todos os lados. Uma outra mudança de hábito registrada pela repórter Renata Ceribelli: o número de pessoas usando máscara de proteção nos aeroportos do país. Foi um aumento enorme de sexta para sábado. Crianças, idosos e jovens.
"As máscaras e os equipamentos de proteção individual são destinados prioritariamente aos profissionais de saúde. Esse comportamento de pessoas comprando máscara e fazendo estoque de máscaras em casa é equivocado...É pra aquelas pessoas que têm risco, então pacientes que têm alguma situação de imunodeficiência, que vão precisar se deslocar, a essas pessoas deve ser oferecida algum tipo de proteção. Essa é a prioridade", alerta a pneumologista Margareth Dalcomo, da Fundação Oswaldo Cruz.
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