O espectáculo Salve-se Quem Puder baseado na obra de Luis Alberto de Abreu traz ao palco relatos de acontecimentos do dia a dia da capital Paulista. De uma forma cômica e bem-humorada os assuntos são abordados com o objetivo de fazer uma declaração de amor à cidade.
"São Paulo é uma cidade que você encontra de tudo e todos os tipos de pessoas. A peça é uma crítica, uma piada, um soneto, é sobre São Paulo. Quem é paulista se identifica muito com este espetáculo", relata o diretor José Alberto Martins.
A encenação foi apresentada uma única vez e agora está de volta. A primeira exibição aconteceu nesse domingo (08) no teatro Maria Della Costa.
O ator, Rafael Sopran, faz o personagem Ariovaldo, um professor politicamente correto e que vive um relacionamento de amor e ódio com sua esposa Deodora.
De acordo com Rafael a principal mensagem a ser transmitida é a de superação. "Todos os personagens têm algum problema e há essa questão de não parar naquele problema. Todos eles vão passeando por alguma dificuldade e ao longo vão tentando superar", destaca.
Salve-se Quem Puder foi uma das primeiras apresentações feitas quando o diretor, há alguns anos, iniciou sua carreira.
José Alberto Martins ressalta a importância de coordenar a peça. "Para mim é uma superação na carreira, porque é muita gente e muita cena difícil. Comédia é um gênero muito complicado, pois temos a comédia do imediatismo das redes sociais, logo é muito difícil com um espetáculo você tirar um humor e um humor peculiar", afirma.
A atriz, Mayara Rodrigues, atua como a Deodora, uma personagem que explode com todo mundo, não aceita opinião diferente e sonha em ser atriz.
Mayara conta que trabalha mais com tragédia, e a comédia para ela é um desafio. "Eu escolhi a comédia porque eu sabia que ali iria me descobrir como atriz, eu poderia fazer coisas novas. A Deodora é muito diferente de mim, eu sou calma e ela é explosiva. Está sendo uma descoberta fazer esta peça", revela.
Com produção de Tay Lopes e Cia Omelete de Porco, o espetáculo segue em cartaz aos domingos às 19h30 até o final de março no teatro Maria Della Costa.
Texto e fotos: Jornalista Nádia Rocha
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