Além de tirar a dúvida de muitos pacientes, o método ELISA contribui para diminuição da subnotificação da doença
A subnotificação é um dos principais desafios impostos pela pandemia do novo coronavirus às autoridades de todo o país, já que os dados sobre infectados pela doença auxiliam na tomada de decisão acerca da forma mais eficaz de controlar a sua disseminação. Atualmente, a grande maioria dos casos notificados resultam de pacientes que precisaram de acompanhamento médico nos hospitais, não incluindo os assintomáticos ou com sintomas leves, que permaneceram em isolamento social e não chegaram a ser testados.
Mas agora, as pessoas que tiveram alguns sintomas, mesmo leves, e queiram acabar com esta dúvida, o DNA Laboratório e Genética iniciou um novo tipo de testagem, através do método ELISA. Assim como o teste rápido, este é um exame sorológico, com alta sensibilidade e especificidade, uma vez que consegue identificar a circulação do anticorpo IgG no sangue. “A chegada do teste ELISA amplia a nossa oferta de exames e serviços de acordo com o período de exposição ao vírus avaliado em cada paciente”, explica o médico geneticista e assessor técnico do laboratório Diego Miguel. O exame é certificado e registrado pela ANVISA e o resultado é entregue em até quatro dias úteis.
Através desse método é identificado o anticorpo produzido pelo sistema imunológico (IgG) após contato com o novo coronavirus e que continua circulando no organismo. No entanto, o IgG é um anticorpo de longo prazo e é indicado medi-lo após duas semanas da data de contágio. “É uma espécie de cicatriz da infecção pelo coronavírus. Mesmo após várias semanas é possível saber se a pessoa teve contato com o vírus, ainda que não tenha apresentado sintomas”, reforça o médico.
Os testes que apresentam resultados positivos mesmo em laboratórios particulares também alimentam os dados registrados pelo SUS, Governo Estadual e Federal.
QUAL O MELHOR TESTE?
Todos os testes são válidos, mas para uma melhor precisão no resultado, é preciso entender qual teste é o mais adequado para cada período do contágio. O vírus só fica presente no corpo humano nos primeiros dias após o contágio. Depois do 7º dia, o sistema imunológico começa a produzir o anticorpo IgM. No 14ª dia, começa a produzir o anticorpo IgG. Após o 21o dia o IgG permanece no organismo.
1. Imunocromatografia – Também chamado de teste rápido, é feito através de coleta de sangue. Nele são observados a presença dos anticorpos IgM e IgG no sangue.
2. PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) – É feito através da biologia molecular, quando é feita a busca do RNA (material genético) do Coronavírus no organismo humano. Esse tipo de verificação leva mais tempo para obtenção do resultado, e é considerado padrão ouro para o diagnóstico da infecção.
3. ELISA – Também realizado através de sorologia, tem alta sensibilidade e especificidade. Mede o índice de positividade do anticorpo IgG que circula no sangue após o contato com a doença. Deve ser feito após duas semanas do possível contágio, mesmo que o paciente não tenha apresentado sintomas e independente do tempo transcorrido desde então.
DRIVE-THRU
O DNA Laboratório vem realizando testes para Covid-19 em unidades na capital baiana e em Camaçari. “Por sermos especialistas na área de genética, possuímos toda a estrutura de análise destes materiais em Salvador e conseguimos realizar centenas de testes por dia, otimizando a entrega do resultado dos nossos pacientes”, explica a dona e responsável técnica pelo DNA Laboratório Drª Betania Toralles.
A fim de evitar exposições de clientes e equipe, o laboratório realiza a coleta no modelo drive-thru. O teste pode ser realizado por alguns convênios ou de forma particular (sem convênio) e pode ser dividido em até 6x nos cartões de crédito. Sua execução é feita com toda a segurança, atendendo aos mais elevados padrões de higiene e proteção.
Os pontos de coleta para o exame COVID foram ampliados.
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