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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Na velhice, uma boa qualidade de vida começa com uma boa audição

Manter uma atitude saudável perante a vida está mais difícil atualmente por causa da pandemia do coronavírus, principalmente para os mais idosos. Mas, como a música nos lembra, é preciso saber viver, e também envelhecer. É essencial buscar alegria e descontração no convívio com familiares, procurando atividades prazerosas, mesmo dentro de casa. Mas para isso, é necessário estar conectado ao mundo, escutar bem os sons das músicas, das conversas, dos filmes na TV.

Entre as dificuldades que afetam a vida de um idoso, uma das piores é a perda auditiva. A surdez pode isolar o indivíduo de sua família e dos amigos. Pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade de Gothenburg, na Suécia, publicada na revista Journal of Personality, comprova que pessoas com surdez têm maiores problemas de relacionamento e convívio social. Durante o estudo, 400 indivíduos com idades entre 80 e 90 anos foram avaliados a cada dois anos, durante seis anos. Os pesquisadores analisaram a capacidade mental e física, assim como aspectos da personalidade, como extroversão e estabilidade emocional. Eles verificaram que os idosos ficaram menos extrovertidos com o passar dos anos. E o único fator que puderam relacionar foi a perda auditiva. Segundo os pesquisadores, os resultados mostraram que perda de audição afeta diretamente a qualidade de vida, em relação a situações sociais. 

“Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a dificuldade para ouvir. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Neste sentido, o apoio e o incentivo da família são fundamentais. O tratamento da perda de audição resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma a Fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Alguns indivíduos já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento. O processo é diferente em cada pessoa. Aproximadamente uma em cada dez, nesta faixa etária, tem dificuldades para ouvir. Depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um especialista aos primeiros sinais de surdez.

“Uma boa adaptação ao aparelho auditivo e o uso diário são importantes para resgatar os sons do cotidiano e recuperar o bom ânimo. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, a dificuldade auditiva já é grande. A perda auditiva acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge estágios mais avançados”, explica Vidal.

Nestes casos, é importante procurar um médico otorrinolaringologista para receber orientações. Muitas vezes, a indicação é de uso de aparelho auditivo. Caberá então ao fonoaudiólogo recomendar o tipo e o modelo de aparelho que atende às necessidades de cada um. Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos, discretos, com design moderno, adequados para diferentes graus de perda auditiva; e o que é melhor, que não afetam a vaidade e elegância. Então, por que não procurar logo uma ajuda?


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