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domingo, 12 de julho de 2020

Dia Mundial da Saúde Ocular: check-up oftalmológico pode evitar problemas graves de visão, como a cegueira

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil sofrem com algum problema de visão. Datas comemorativas como o Dia Mundial da Saúde, celebrada nesta sexta-feira (10), surgem para conscientizar e reforçar a importância dos cuidados com a saúde dos olhos e mostrar à população os benefícios das medidas preventivas. Problemas de visão podem acarretar consequências no dia a dia – como perdas de oportunidades no mercado de trabalho, deficiências na aprendizagem e acidentes –, quando não é procurada ajuda médica. A prevenção pode fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas.



“Algumas doenças oculares são silenciosas, ou seja, podem ocorrer sem sintomas e prejudicar de forma importante e definitiva a visão. Uma consulta preventiva anual torna possível o diagnóstico precoce e a prevenção”, afirma Dra. Carla Cordeiro, oftalmologista do DayHORC, empresa do Grupo Opty. “Também importante é acompanhar a mudança no grau dos óculos ou lentes de contato. Diante de tais alterações, deve-se ajustá-los periodicamente, após novo exame de refração com o médico oftalmologista”, comenta a médica.



No Brasil, mais de 1,2 milhões de pessoas são cegas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 60% a 80% dos casos a cegueira é resultado de causas previsíveis e/ou que poderiam ser tratadas. “Por isso a realização de exames oftalmológicos periódicos é decisiva“, reforça Dra. Carla Cordeiro. Abaixo, confira o depoimento de Conheça de uma paciente que superou um problema de visão, mostrando como a oftalmologia, com os cuidados e os avanços tecnológicos, melhorou o seu dia a dia.





De 30 graus de miopia para primaveras mais coloridas



Hoje autointitulada “Menina Feliz”, Maria do Rosário Souza Dias Santos, uma aposentada de 57 anos, teve que superar uma miopia degenerativa, descoberta aos cinco anos de idade. A visão reduzida lhe causou outros problemas, como um acidente em sua cidade natal, Rio Real, na Bahia. “Na época, não havia luz elétrica onde nasci. Para enxergar alguma coisa, eu tinha que colocar o rosto bem próximo à luz do candeeiro. Uma vez, pegou fogo no meio cabelo, foi um desespero para minha mãe. Até hoje tenho sequelas desse episódio”, ela conta.

Depois de muitos anos convivendo com a alta miopia, tudo mudou quando soube da chegada de um novo hospital oftalmológico em Salvador. “Lá conheci o Dr. Cristian Santa Cruz e a Dra. Fátima Garrido. Eles me encaminharam para fazer uma cirurgia com o Dr. Ruy Cunha”, lembra Maria do Rosário. Ela passou por aplicações de fotocoagulação a laser e também facectomia, uma das técnicas da conhecida cirurgia de catarata.



Ela não se esquece da data da primeira cirurgia: 27 de setembro de 1999. Para quem chegou a ter 29 graus de miopia em um olho e 30 no outro, a cirurgia foi um divisor de águas. “Voltei a estudar, me tornei empresária, promotora de eventos, corretora de imóveis, anjo do acolhimento no DayHORC e hoje a vida boa de aposentada fazendo meus sonhos de infância virarem realidade”, comemora.



Ela também é palestrante sobre “a esperança de lutar e nunca desistir”, realiza ações sociais e afirma que vai escrever um livro. Suas formas de celebrar a vida só provam o quanto voltar a enxergar bem é transformador e decisivo no bem-estar das pessoas. “Dentro da simplicidade de querer ver todo ano as cores da primavera mais colorida, agradeço meus médicos amigos que nada os detêm de avançar com a tecnologia”, completa a paciente.


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