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domingo, 25 de outubro de 2020

Bolsonaro veta vacina chinesa um dia após anúncio da Saúde. Entenda o caso

 



O presidente Jair Bolsonaro vetou a aquisição da vacina chinesa, a CoronaVac, que está sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Um dia após o Ministério da Saúde anunciar a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela China com parceria do Instituto Butantan no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou a ação em suas redes sociais. “Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China”, escreveu.


O mundo todo acompanha ansioso a corrida pela vacina – as principais apostas tiveram tropeços na fase 3 dos testes, o que atrasou as expectativas mais otimistas de vacinação em massa ainda em 2020.


Ainda na manhã desta quarta-feira (21), Bolsonaro fez uma postagem específica sobre “a vacina chinesa de João Dória”. O presidente afirmou que antes de qualquer vacina ser disponibilizada à população deverá ser “comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa”.


Ele disse ainda que a população “não será cobaia de ninguém” e que não há justificativa para um aporte financeiro bilionário em um medicamento que ainda está na fase de testagem. “Minha decisão é a de não adquirir a referida [vacina]”, escreveu.


O acordo para a compra da vacina foi fechado durante reunião do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores na terça-feira (20). "A vacina do Butantan será a vacina do Brasil", afirmou o ministro na ocasião.



A compra das 46 milhões de doses da CoronaVac exigiria a edição de uma medida provisória para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão, para o protocolo de intenções de compra. A Saúde já havia anunciado que investiria R$ 80 milhões na ampliação da estrutura do Instituto Butantan, o que auxiliará na produção da vacina.


O Butantan é o principal produtor de imunobiológicos do Brasil e tem larga experiência com antígenos vacinais, que compõem as vacinas usadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Assim como o processo de desenvolvimento de qualquer vacina, independentemente do instituto responsável e da doença, todo o processo é monitorado pela Anvisa. É a agência que autoriza a realização de novas fases da testagem e acompanha o andamento das pesquisas.


Por causa do imbróglio a respeito desse protocolo de compra da vacina, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, fez breve pronunciamento na manhã desta quarta-feira. Ele frisou que não houve nenhum compromisso de compra com governador ou estado, mas sim um protocolo de intenção entre a pasta e o Butantan, sem caráter vinculante, pela parceria histórica entre as duas partes. (Veja a íntegra da nota no final do texto).


Ele frisou que não há intenção de compra de vacinas chinesas e que o medicamento em desenvolvimento pelo Butantan é uma vacina brasileira. A possível aquisição segue as premissas de segurança e eficácia, conforme autorizações da Anvisa, e preço justo para compor o programa de imunização.


Franco frisou mais de uma vez que a vacina é brasileira e que a vacinação, no que depender do Ministério da Saúde, não será obrigatória, ainda que o objetivo da pasta seja disponibilizar o mais brevemente possível as opções de imunização segura para os brasileiros."


Por Fernanda Trisotto/ Gazeta do Povo.

" Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil"


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