Mês de novembro terá uma série de atividades em defesa do fim da violência contra a mulher, negros e direitos sociais, ressaltados na campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher
No mês de novembro ocorrem uma série de atividades em defesa das mulheres, negros e dos direitos sociais. É no dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, que tem início a campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.
Em seguida vem o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25/11), uma data reafirmada por movimentos de mulheres, organizações populares e sindicais.
A campanha será encerrada no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis, fala sobre as atividades e também destaca a importância da prevenção do câncer de mama.
“Vamos desenvolver atividades em novembro, culminando no dia 25, com o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. O ramo bancário tem iniciativas importantes a serem socializadas. Uma conquista importante da categoria é o canal de atendimento às vítimas de violência, conquistado nas negociações de março com os bancos e esse serviço foi incorporado ao acordo firmado em setembro, na campanha nacional da categoria”, disse Elaine Cutis, que nas próximas semanas falará sobre os desdobramentos do combate à violência contra a mulher. Além do cuidado com a saúde do homem, novembro é o mês que o movimento sindical realiza a campanha de combate a violência contra a mulher. Os dados são preocupantes. Em abril, auge do isolamento social por conta da pandemia, o número de denúncias feitas ao canal 180 subiu 37% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A questão da violência contra a mulher é um grave problema que precisa ser enfrentado. De acordo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os feminicídios cresceram 2% nos primeiros seis meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2019.
A atuação da categoria bancária sempre foi destaque nas questões de gênero. Foi a primeira a conquistar Cláusula de Igualdade de Oportunidades em acordo coletivo e uma mesa de negociação permanente sobre o tema.
A conquista mais recente dos sindicatos foi a garantia da prevenção, apoio e acompanhamento às vítima de violência doméstica e familiar, através do acordo assinado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos. O documento foi incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho em setembro e também estabelece o canal de atendimento para as trabalhadoras agredidas.
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