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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Vacinação tem queda recorde


 Volta às aulas: o cartão de vacinação do seu filho está em dia? 


Após meses de contato estritamente virtual, escolas, alunos e pais se preparam para a volta do ano letivo presencial em diversos estados. Além dos cuidados necessários em tempo de pandemia, especialistas têm chamado atenção para a atualização dos cartões de vacinação. Em alguns estados como Paraná, Roraima e Paraíba, uma lei estadual obriga a apresentação do cartão de vacinação atualizado, no ato da matrícula na escola. A medida serve para instituições de ensino públicas e privadas  


Como a maioria das escolas não exige o documento, a atualização do cartão de vacina acaba ficando de lado, especialmente em ano de pandemia. Segundo dados do  Ministério da Saúde, a cobertura vacinal vem em queda há cinco anos, mas em 2020 atingiu as piores médias. Entre os motivos para os resultados baixos, pode estar o receio da transmissão da covid-19.  


Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmam que, nos últimos cinco anos, o número de crianças vacinadas diminuiu. Em 2018, por exemplo, quase 100% (99,7%) das crianças foram vacinadas com a BCG, que protege contra a tuberculose. Já em 2020, esse percentual caiu para menos de 64% (63,88%).


“A vacinação é a forma  mais eficaz de proteger as crianças de diversas doenças infectocontagiosas graves. Entretanto, a queda da cobertura vacinal pode possibilitar o retorno da poliomielite, sarampo, surtos de febre amarela, entre outras doenças evitáveis, que estão previstas no calendário de vacinação da criança e do adolescente”, diz o médico infectologista e responsável técnico pelo serviço de vacinas do Sabin, Claudilson Bastos.


A queda e a estagnação dos índices de vacinação são fenômenos mundiais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 20 milhões de crianças em todo o mundo não foram vacinadas contra doenças como o sarampo, a difteria e o tétano em 2018. Essa situação resultou em surtos de sarampo em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. 


“As vacinas estão há mais de 200 anos combatendo doenças infectocontagiosas. Mas, para garantir a erradicação de doenças, é essencial que todos continuem seguindo o Calendário Nacional de Vacinação”, pontua o especialista.


Em Salvador, o Sabin oferece serviço de imunização que atua diretamente em programas de saúde e qualidade de vida, oferecendo prevenção e controle de doenças por meio da vacinação. Estão disponíveis, em unidades físicas e também através do serviço em domicílio, mais de 20 tipos de vacinas previstas no calendário de vacinação de bebês, crianças, adolescentes, adultos, mulheres, idosos, trabalhadores e viajantes.


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