O imunizante, no entanto, não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização dos estudos clínicos no Brasil – a chamada fase 3 –, nem para uso emergencial.Segundo o empresário, o fundo de investimento disponibilizou 10 milhões de doses “para serem embarcadas nos meses de fevereiro e março, até que comece a nossa produção de forma definitiva”.
“Pleiteamos junto à Anvisa uma autorização para a importação dessas unidades. Estamos correndo com o processo de produção do IFA [insumo farmacêutico ativo] e da vacina, mas não podemos abrir mão dessas unidades. A Anvisa pediu informações complementares, e nós estamos apresentando esses documentos”, esclareceu.
Marques citou o processo adotado pela Argentina para a liberação do uso da fórmula russa. “A Argentina passou por cima da fase 3, uma vez que entende-se que já está em uma fase 4, sendo utilizada em grande escala. O presidente da Argentina editou alguma coisa semelhante ao que seria, aqui no Brasil, uma medida provisória autorizando a utilização da Sputnik V. Evidente que, sem desmerecer a agência local, é a questão da emergência”, disse o empresário.
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