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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Maternidade independente é uma realidade no Brasil

 


O Dia das Mães, celebrado neste mês de maio, traz à tona um dom que nasce verdadeiramente com muitas mulheres. O desejo de ser mãe às vezes extrapola relações. Às vezes é uma certeza da mulher, independentemente do contexto.  Mas mesmo em 2022 e com toda a modernidade do mundo, a maternidade independente ainda é um grande tabu para a sociedade. Muitos são os julgamentos e ainda existe preconceito em torno das mulheres que encaram essa jornada. “Mesmo sendo uma grande parcela da sociedade, essas mães independentes ainda precisam se reinventar todos os dias. Para assim, realizar-se e suprir as necessidades dos filhos e as suas próprias”, conta a médica do IVI Salvador, Dra. Isa Rocha. 


O movimento que percebemos no dia a dia de muitos lares já virou estatística. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 38,7% de mulheres brasileiras já estão chefiando os seus lares. Se utilizando dos avanços da medicina reprodutiva, uma mulher não precisa mais ter um(a) companheiro(a) para gerar um bebê. Ela pode resolver criar a sua família independente.


A tarefa da maternidade independente não é nada fácil. Mas tem o seu lado recompensador. Criar e cuidar de uma criança sozinha, por opção, é uma tarefa para mulheres corajosas e destemidas. Em algum momento, ou muitos, o cansaço vai bater, e a vontade de dividir a carga com alguém pode chegar. 


Mas as mulheres que encaram essa responsabilidade sozinhas, sabem que ser mãe vai muito além de colocar comida no prato e dar roupas. Filhos precisam de afeto, atenção, muita dedicação, segurança e pulso firme no processo de educar.


 


A reprodução assistida para a construção do sonho da maternidade independente  


Esse mundo moderno, que nos trouxe tantas possibilidades, traz a maternidade independente como uma possibilidade viável e acessível. As mulheres que querem partir para uma “produção independente” e se tornarem mães, devem recorrer ao banco de sêmen. Isso é possível graças ao avanço das técnicas de reprodução assistida.


Desta forma, com a ajuda da ciência, elas podem realizar o sonho de ter filhos sem necessariamente terem um(a) companheiro(a). O acompanhamento da gravidez começa bem antes dela acontecer de fato. Sendo assim, ao iniciar o tratamento, as mulheres enfrentam escolhas que podem ser emocionalmente mais difíceis. 


A maternidade independente é uma realidade cada vez mais comum e a decisão vem sempre acompanhada de uma boa dose de coragem. Mulheres que não contam com um companheiro ou companheira ao seu lado, e não querem ou não podem esperar pelo parceiro ideal pela idade avançada, recorrem à reprodução humana para realizarem o grande sonho de ser mãe.


A mulher que decidir pela maternidade independente vai precisar da ajuda de um banco de sêmen para fecundar o seu óvulo. Os espermatozoides utilizados podem vir de bancos nacionais ou internacionais. Para realizar o tratamento, a mulher passa por uma estimulação ovariana, que é feita através de medicamentos.


Caso ela tenha não tenha bons óvulos, ainda é possível realizar a Fertilização in Vitro com a doação de ambos os gametas (óvulo e espermatozoide). Assim, depois de fecundado em laboratório, transfere-se o embrião para o útero da futura mãe. A partir disso, a gravidez ocorre da mesma forma que as naturais.


“Hoje em dia as técnicas estão mais difundidas e já são utilizadas por muitas mulheres. A medicina reprodutiva e o seu avanço têm fortalecido famílias e permitido a essas mulheres serem plenas e realizarem seus sonhos”, finaliza a especialista.


Pensando nessas mulheres, o IVI Salvador inclusive desenvolveu um guia gratuito e digital, com todas as informações necessárias. Para baixar, basta acessar este link.


 

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