Foto: Marco Peixoto
Desde maio as salas principais do Museu de Arte da Bahia (MAB), que fica no Corredor da Vitória, estão sendo ocupadas pela mostra “ComparTRILHAmentos Poéticos – Vida e Obra”, da artista visual, professora e pesquisadora Viga Gordilho, que celebra seus 50 anos de arte com uma mostra retrospectiva onde ela apresenta suas pesquisas artísticas e trabalhos inéditos realizados durante a pandemia.
A exposição
O lápis-lazúli macerado nas obras de Viga Gordilho banha três paredes do Museu, velando e revelando jardins azuis memoráveis onde germinam outras obras, no ambiente “Água”. Em uma segunda sala são apresentadas telas coloridas em distintos matizes, criadas pela artista na década de 90 e nos anos 2000. A sala foi batizada de “Quatro Estações” onde as cores amanhecem, entardecem e anoitecem.
Diálogos Possíveis” é o nome da sala que abriga 18 trabalhos de ex-orientandos e orientandos atuais, representando o alunado que Viga teve durante estes 50 anos de atuação no magistério. Folhas sagradas elaboradas em vidro flutuam na instalação “Trilhas de Cristal”, no ambiente “Ar”.
O projeto ainda abraçou o workshop, “Transparências e Fragilidades Atemporais” e a palestra “Transparências, Opacidades e Luz”, que proferida no Museu de Arte da Bahia (MAB), ambos com Teresa Almeida, artista portuguesa que veio ao Brasil para participar do evento. Viga Gordilho ainda lançou o seu livro “ComparTRILHAmentos Poéticos – um memorial em tempo gerúndio”, fruto da sua defesa para Professor Titular da UFBA, realizada em junho de 2020, e irá realizar em 7 de julho um encontro guiado “Registros e Reflexões Sobre o Processo Criativo” . Ainda foram realizadas três ações educativas com pessoas de várias idades.
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