A fisioterapeuta dermatofuncional, Carolina Dias, explica as vantagens de realizar o tratamento na época menos ensolarada do ano
Todos nós queremos uma pele bonita e viçosa o ano inteiro, não é mesmo? E o inverno é a melhor época para se fazer tratamentos de renovação celular, como os peelings. Eles são um tipo de procedimento capaz de corrigir marcas, manchas, espinhas e muitas outras alterações decorrentes do envelhecimento, melhorando a aparência e a qualidade da pele. “O peeling é um dos tratamentos de pele mais procurados no inverno. Isso porque, quando o clima está mais frio, o uso de ácidos é mais propício e ajuda na renovação da pele, para deixá-la mais uniforme, jovem e livre de manchinhas”, comenta a fisioterapeuta dermatofuncional, Carolina Dias, fundadora da Clínica Carolina Dias.
Muitas pessoas já ouviram falar sobre o peeling, mas pouca gente sabe o que é. O peeling é uma aplicação feita na pele de um ou mais agentes esfoliantes, que vão provocar uma descamação em certa parte da pele, seja da epiderme, a mais superficial, ou derme, mais interna. "É uma lesão totalmente controlada, depois há regeneração que leva a melhora da textura da pele, mancha e rejuvenescimento. O peeling é perfeito para melhorar a textura da pele, tratar cravos, acne, manchas, melasma. Ele é ideal para linhas finas, acne e clareamento", explica Carolina Dias que oferece esse tratamento na clínica e sempre realiza uma avaliação prévia da paciente para traçar o plano de tratamento.
Tipos de peeling
O procedimento pode agir de forma superficial, média ou profunda. Os superficiais agem na primeira camada da pele, causando uma leve descamação. Os médios atingem a segunda camada e são um pouco mais agressivos. Já os profundos são bem mais agressivos, porém o estímulo de colágeno é enorme.
“Há basicamente dois tipos de peeling, divididos em químicos e físicos. No peeling químico, a descamação é induzida por substâncias químicas, como os ácidos. Já no físico ocorre um processo mecânico de “lixamento” para retirada das células mortas, como no caso da microdermoabrasão”, completa a fisioterapeuta dermatofuncional.
Os peelings químicos superficiais atuam apenas na epiderme. Promovem uma descamação mais superficial com menor tempo de recuperação. Podem ser utilizados em peles claras e mais morenas melhorando a textura, poros, manchas e cicatrizes de acne superficiais.
No caso dos peelings médios e profundos, devem ser realizados no inverno, pois atingem camadas mais profundas. Além disso, são contraindicados em peles morenas, com tendência a cicatrizes hipertróficas e pacientes com rosácea ou hipersensibilidade reacional. Também é proibido durante a gravidez ou lactação e vigência de infecções ou alterações hormonais, para evitar complicações como manchas pós-inflamatórias, infecção herpética ou por bactérias.
O número de aplicações e o tipo de peeling a ser aplicado podem variar de acordo com o diagnóstico do especialista, e o tempo que você tem disponível para tratar a pele. Por isso, os peelings só devem ser realizados por profissionais capacitados para o uso das técnicas.
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