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sábado, 27 de maio de 2023

Conheça a espondilolistese: distúrbio que acometeu a cantora Alcione

 


Conheça a espondilolistese: distúrbio que acometeu a cantora Alcione e afeta a coluna


Ortopedista de coluna Djalma Amorim Jr. Enumera dificuldade de movimentação dos membros inferiores, quadros de dor lombar, fraqueza nas pernas ou formigamento como alguns dos sintomas dessa condição


Uma condição, não muito conhecida e de nome um pouco difícil, pode ter os sintomas confundidos com uma hérnia de disco. A espondilolistese, que fez a cantora Alcione passar por um procedimento cirúrgico na coluna vertebral, é um distúrbio que pode gerar problemas graves para a coluna, como deformidade e compressão da medula espinhal, que pode prejudicar os movimentos.


“A espondilolistese ocorre quando uma vértebra da coluna se desalinha e se move sobre outras vértebras, como se a vértebra saísse do seu lugar. Muitas vezes é assintomática, mas quando há grande deslocamento da vértebra pode comprimir as raízes nervosas e gerar dor”, explica o ortopedista especialista em coluna, Dr. Djalma Amorim Jr.


A prevalência dessa condição varia de 19% a 43%, com incidência maior em mulheres. Pode ser congênita, ou seja, a pessoa já nasce com ela, ou adquirida por estresse ósseo, doença reumatológica, traumatismos, entre outras causas. De acordo com Djalma Amorim Jr., o quadro se inicia com episódios de lombalgia (dor lombar) de leve intensidade e evolui progressivamente para dores lombares cada vez mais fortes, progredindo para irradiação da dor para membros inferiores, com característica progressiva da intensidade da dor.


Para indicar a gravidade do escorregamento das vértebras, utiliza-se a classificação Meyerding, uma escala do grau de deslizamento da vértebra, que varia do grau 1, menos grave, ao 5, mais grave.


1 a 25% de deslizamento – Grau I;


26 a 50% de deslizamento – Grau II;


51 a 75 de deslizamento – Grau III;


76 a 99% de deslizamento – Grau IV;


A vértebra escorregou completamente da coluna vertebral, uma condição muito grave conhecida como espondiloptose, ou ptose vertebral – Grau V.


O tratamento depende do grau de escorregamento, bem como dos sintomas no paciente. “Pode ser feito com uso de colete durante as crises agudas de dor, medicamentos, fortalecimento muscular, podendo chegar até a necessidade de cirurgia em casos mais graves da doença”, afirma o médico. O ortopedista Djalma Amorim Jr. é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e atende no Centro Médico Hospital Aliança, Itaigara Memorial, Clínica CICV, Clínica Ortoped e Hospital Português.

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