Indicações foram feitas pelos voluntários contadores de histórias da Associação e Deixe Viver
Despertar a imaginação e o amor pela leitura desde a infância é um hábito que dura a vida toda. Com tantas opções disponíveis, selecionar os melhores livros para crianças e adolescentes pode parecer uma tarefa desafiadora. Pensando nisso, a Associação Viva e Deixe Viver, ONG que há 25 anos atua com contação de histórias para crianças e adolescentes em hospitais brasileiros, compilou uma lista especial, feita pelos voluntários contadores de histórias, com 25 obras encantadoras, dividas por faixa etária, que prometem cativar de bebês a adolescentes de 15 anos.
Por não saberem ler, crianças de zero a três anos precisam ser estimuladas. Aos contadores de histórias, sejam pais, educadores ou outros, a dica é caprichar na entonação e no uso de livros interativos. As opções com imagens em relevo, coloridas ou livros de pano são boas indicações para divertir e ajudar no desenvolvimento dos pequenos. Entre as sugestões destacam-se:
1 - “É um ratinho?” - Guido Van Genechten
2 - “O pato e o sapo” - Sônia Junqueira
3 - “Cadê o pintinho?” - Márcia Leite
4 - “Papai” - Philippe Corentin
5 - “Meu filhote” - Claudine Gévry
Para as crianças de quatro a seis anos, em fase de alfabetização, os melhores títulos são:
1 - “Bruxa, bruxa venha à minha festa” - Arden Bruce
2 - “A pequena tartaruga verde” - Adam Relf
3 - “Você troca?” - Eva Fumari
4 - “A galinha xadrez” - Rogério Trezza
5 - “Chapeuzinho vermelho” - Charles Perrault
Já para crianças de sete a nove anos, os principais clássicos e os contos de fada são os preferidos. Confira algumas dicas:
1 - “Eu sou o mais forte” - Mario Ramos
2 - “Até as princesas soltam pum” - Ilan Brenman
3 - “Festa no céu” - Braguinha
4 - “Carona na Vassoura” - Julia Donaldson
5 - “Chapeuzinho redondo” - Geoffroy de Pennart
Considerados pré-adolescentes, as crianças entre dez e 12 anos começam a ter a leitura como um hábito por conta das atividades escolares. Algumas preferências nessa fase são por livros de fábulas ou contos de terror:
1 - "Fábulas de La Fontaine”
2 - “Contos de enganar a morte” - Ricardo Azevedo
3 - “O Guarani” (cordel) - Klévisson Viana
4 - “O fantástico mistério de feiurinha” - Pedro Bandeira
5 - “O menino do dinheiro” - (cordel) - Reinaldo Domingos
Entre 13 e 15 anos, os melhores livros, para aqueles que já possuem o hábito da leitura, na opinião dos contadores de histórias da Viva e Deixe Viver, são os clássicos em quadrinhos e os livros em série. Entre as opções estão:
1 - Histórias em quadrinhos (“Turma da Mônica” - Maurício de Souza)
2 - Clássicos (“O alienista” - Machado de Assis, “O Cortiço”, Aluísio Azevedo, “Os Miseráveis” - Victor Hugo
3 - Crônicas (Série “Crônicas do gelo e do fogo” - George RR Martin)
4 - Poesias (Augusto dos Anjos e Fernando Pessoa)
5 - Harry Potter (série)
A Associação Viva e Deixe Viver atua para que a arte de contar histórias esteja presente nos ambientes hospitalar, familiar e educacional, garantindo a aprendizagem, o afeto e a diversão. Para isso, disponibiliza uma série de projetos de incentivo à leitura, como a Bisbilhotecaviva (https://www.vivaedeixeviver.org.br/bisbilhotecaviva/), espaço no site oficial da ONG compila os principais livros utilizados pelos voluntários, vídeos da ação Viva Personas e mais de 40 opções de literatura infantil para serem lidos gratuitamente.
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver: Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 519 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 88 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Mahle, Volvo, UOL, Safran, Rede D’Or, Ache, CCS Tecnologia, Montana Química, Viveo, Daviso, Veneza Máquinas e Q Passos Alimentos.
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