Especialista comenta problema enfrentado por Stênio Garcia e praticamente descarta harmonização como causadora
Ator foi internado com septicemia aguda no último sábado, dia 1º de julho, dias após passar por um processo de harmonização facial
Desde o último sábado, dia 1º de julho, tem se falado muito sobre a internação do ator Stênio Garcia, causada por uma septicemia aguda, espécie de infecção generalizada no sangue acarretada por uma bactéria, vírus ou fungo. No caso do ator, a origem foi uma bactéria. Stênio foi internado com dores agudas nas pernas e quadril em um hospital do Rio de Janeiro, porém apresentou uma melhora considerável nas últimas horas e respira sem auxílio de aparelhos. A septicemia costuma acometer crianças, jovens ou pacientes com alguma comorbidade.
A infecção do ex-ator global, de 91 anos, foi prontamente associada pela mídia à harmonização facial realizada por ele há aproximadamente 1 mês. O procedimento estético foi inclusive duramente criticado nas redes sociais, já que o ator surgiu com uma fisionomia bem diferente da que o público está acostumado. Contudo, isso se deve ao fato do tratamento ser recente, e necessitar de um período para desinchar e atingir seu resultado final. "Sinto que as minhas expressões ficaram mais leves, e até melhorou na articulação da fala", elogiou o ator.
Sobre a relação da septicemia e harmonização, Luise Albuquerque, dentista especialista em harmonização orofacial, explica: “Qualquer infecção, por mais simples que seja, quando não bem tratada pode levar a um quadro de sepse. Contudo, procedimentos pouco invasivos como harmonizações faciais têm um baixíssimo índice de incidência de infecções, muito menor do que em intervenções cirúrgicas”.
No entanto, Luise também salienta a importância do profissional se atentar a alguns pontos na hora da realização de um procedimento em consultório, diminuindo os riscos de problemas na recuperação do paciente. “É importante a descontaminação do local onde o procedimento será feito, assim como dos instrumentos utilizados. Agulhas e outros materiais devem ser sempre descartáveis e estéreis, eliminando qualquer risco à saúde”, detalha a especialista. A orientação correta em relação aos cuidados no pós tratamento também deve ser repassada cuidadosamente aos pacientes.
0 comentários :
Postar um comentário