Da hidratação das vias aéreas ao compromisso com o calendário vacinal: pneumologista explica como se prevenir das principais doenças do inverno
Rinite, sinusites, gripe e asma são as principais doenças que aparecem durante a estação
Crédito: Divulgação
Com a chegada do inverno, é possível observar um aumento no número de doenças no trato respiratório. Gripes e resfriados tornam-se mais frequentes devido a queda das temperaturas juntamente com o clima seco e a baixa umidade característicos da estação. Outros fatores, como a fumaça das fogueiras e fogos de artifício utilizados para as comemorações dos festejos juninos contribuem para tal crescimento.
Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2022, menos de 70% da população brasileira havia se vacinado contra o vírus da influenza, o maior causador da gripe e de outras doenças respiratórias, o número mais baixo desde o ano de 2019. A Pneumologista do Hospital Mater Dei EMEC, Alana de Medeiros Nelli ressalta que um dos fatores para o aumento da transmissão das doenças respiratórias está ligado ao confinamento e permanência em espaços fechados e com pouca ventilação. “Durante essa estação, devido à menor umidade, as partículas virais e poluentes nocivos às vias respiratórias permanecem mais tempo em suspensão no ar e, em razão das menores temperaturas, há a tendência ao confinamento, favorecendo a geração ou piora das crises”, explica a médica.
A transmissão dessas doenças acontece principalmente pelo contato com secreções ou por meio de gotículas expelidas ao tossir e espirrar, e os espaços fechados facilitam a contaminação.
Segundo a profissional, durante o inverno, as doenças mais comuns são as que envolvem processos alérgicos e de inflamação das vias aéreas, como é o caso da rinite, sinusites, gripe e asma. Os sintomas mais comuns incluem a tosse seca persistente, espirros, congestão, irritação nasal e coriza. Alguns pacientes também podem apresentar falta de ar.
A pneumologista ainda reforça que o acompanhamento médico de rotina e o uso correto das medicações são as melhores formas de prevenção. Como estratégia aliada, o uso de produtos de limpeza com cheiros fortes deve ser evitado, pois contribuem para a irritação das vias aéreas.
“É prudente preferir locais ventilados, livres de aglomerações, evitar contato próximo com pessoas doentes, manter o calendário vacinal em dia e realizar uma correta higienização das mãos. Não devemos esquecer, igualmente, da importância de aumentar a hidratação nessa época do ano, mantendo ainda uma alimentação adequada, a prática de atividades físicas regulares e o uso de roupas apropriadas", finaliza a especialista.
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