Translate

Entrevista

Entrevista
O poder da mulher nordestina: "Luciene, a Artesã de Irará"

INSTAGRAM

INSTAGRAM
@salvadornoticiasofc
Seja bem-vindo. Hoje é

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Varizes pélvicas são mais frequentes do que se pensava

 
Varizes pélvicas são mais frequentes do que se pensava, explica especialista 


De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos adultos brasileiros apresentam algum tipo de varizes que, com o passar do tempo, podem evoluir para quadros de acúmulo de sangue não só nas pernas, mas na pelve – o que pode gerar complicações como dores, inchaço e trombose venosa. A Síndrome da Congestão Pélvica é definida por dor crônica (em geral mais de seis meses) associada a varizes pélvicas.   


É comum que as mulheres, nas mais variadas idades, sintam incômodo na região pélvica e no baixo abdômen. “Algumas vezes, sem visão externa clínica, também apresentam varizes no períneo, vulva, hemorroidas e até nos membros inferiores, sendo observadas cada vez mais com atenção pelos médicos vasculares, ginecologistas e até mesmo pelo clínico geral”, explica o Dr. Nostradamus Augusto Coelho, professor associado em angiologia pela UFRJ e ecografista vascular sênior do Grupo Fleury, detentor da Diagnoson a+ na Bahia.  


As veias se dilatam por má formação e/ou compressão sobre outras veias do abdômen, que por dificuldades de drenagem acabam dilatando veias em torno do útero e anexos. “Quando pequenas, as veias podem gerar apenas algum desconforto, mas as maiores, principalmente acima de 6 mm, podem causar dor pélvica crônica, incômodo na menstruação e no ato sexual”, ressalta o Dr. Nostradamus.  


A persistência da veia isquiática - uma veia embrionária que tende a desaparecer e percorre parte do trajeto do nervo isquiático (nome mais atual do nervo ciático) – pode apresentar varizes, ocasionando uma dor, muitas vezes, confundida com incomodo por compressão do próprio nervo.   


O ecografista ressalta que dores na região pélvica e no baixo abdômen podem ter como origem fatores fisiológicos, como cólicas menstruais e gravidez, bem como infecções ginecológicas ou urinárias, hérnias, diverticulites, ou ainda, a endometriose, hoje cada vez mais diagnosticada. Por isso, é importante uma investigação completa do caso para definir o diagnóstico e tratamento. 


“O tratamento da Síndrome da Congestão Pélvica vai depender de uma boa investigação por exames complementares e deverá ser criteriosamente avaliado pelo especialista vascular, com a exclusão das outras causas de dor pélvica além de trombose venosa”, conclui o Dr. Nostradamus. 


 


 


0 comentários :

 

Solenidades

Gastronomia

Eventos

Teatro

SALVADOR NOTÍCIAS
©Todos os direitos reservados desde 2000-2025 / Salvador - Bahia / . Contato: redacao@salvadornoticias.com
- Topo ↑