Livro sobre Zuavos Baianos é sucesso de público com mais de 5 mil unidades adquiridas pelos leitores
O novo romance do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas chegou nas livrarias LDM, Leitura e Escariz no formato impresso. O livro que foi lançado no final de outubro já bateu a casa dos cinco mil exemplares vendidos computando-se as compras também no formato digital. A obra “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás” coloca ficção e realidade na mesma trilha, para contar a saga dos Zuavos Baianos, um batalhão de soldados negros e mestiços que lutou na Guerra do Paraguai. A edição é da Fundação Pedro Calmon, dentro da programação dos 188 anos da Revolta dos Malês e dos 200 anos da Independência da Bahia.
De acordo com Jolivaldo Freitas o livro retrata a questão dos Voluntários da Pátria e a Guerra do Paraguai, conflito que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. A guerra envolveu o Paraguai e uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.
O termo “zuavo” deriva das unidades de infantaria ligeira do exército francês, caracterizadas pelo uso de uniformes exóticos e coloridos, inspirados nas vestimentas dos soldados norte da África e do Oriente Médio. No caso dos Zuavos Baianos, eles adotaram esse nome em referência aos zuavos franceses, mas adaptaram seus uniformes ao contexto e clima do Brasil. O batalhão Zuavos Baianos se formou com negros livres e escravizados.
A trama, embora mergulhada na realidade histórica, ganha toques de fantasia que envolvem o leitor em uma narrativa cheia de reviravoltas. O autor entrelaça a história com elementos mágicos e mitológicos. Ao tratar de temas como identidade, liberdade, coragem e resistência, o romance se torna uma reflexão profunda sobre a luta dos afrodescendentes na busca por seus direitos e reconhecimento em uma sociedade historicamente marcada por desigualdades.
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