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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Remédio aprovado pela Anvisa trata apenas um tipo de alopécia

 
Cura da "calvície"? Remédio aprovado pela Anvisa trata apenas um tipo de alopécia


Medicamento não tem efeitos para a alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, tipo mais frequente na população brasileira, segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).


O medicamento baricitinibe, comercializado como Olumiant, foi recentemente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento da alopecia areata, uma forma grave de queda de cabelos causada por uma doença autoimune. O distúrbio afeta uma parcela reduzida da população, com uma incidência estimada entre 1% e 2%, sendo mais prevalente em indivíduos com menos de 20 anos. A condição não apenas resulta na perda significativa de cabelo, mas também impacta negativamente a autoestima dos pacientes. 


O novo tratamento surge como uma alternativa inovadora para combater a inflamação que inativa os folículos pilosos, responsáveis pelo crescimento dos pelos. Este medicamento, já conhecido por seu uso em condições como artrite reumatoide, dermatite atópica e casos graves de Covid-19, demonstrou eficácia no crescimento capilar, em estudos clínicos, em pessoas portadoras da alopecia areata.   


No entanto, médicos alertam para a necessidade de um diagnóstico preciso da doença, que deve ser realizado por profissionais especializados. O médico tricologista Marcos Kawasaki, sócio-fundador da rede de clínicas de transplantes capilares novofio, ressalta a importância do diagnóstico acurado para evitar a prescrição inadequada da medicação. 


“O medicamento é certamente um avanço, no entanto, não é aplicado a todos os tipos de alopécia, como a androgenética, que possui origem genética e que costuma ganhar força entre 40 e 50 anos de idade”, afirma Kawasaki. “O custo elevado do tratamento, que não é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nem pelos planos de saúde, é um fator a ser considerado”.  Segundo o médico, o baricitinibe é uma droga de alto custo e com potenciais efeitos colaterais, o que demanda uma abordagem cautelosa por parte dos profissionais e pacientes.  



Foto clinicadoppio

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