95 pessoas morreram e 211 ficaram feridas ontem na explosão de duas bombas

 

Ao menos 95 pessoas morreram e 211 ficaram feridas ontem na explosão de duas bombas perto do túmulo do general iraniano Qasem Soleimani, executado há quatro anos pelos Estados Unidos. 

As explosões ocorreram durante uma procissão perto da mesquita Saheb al-Zaman, em Kerman, pelo aniversário de morte do militar. Autoridades locais dizem que se trata de um atentado terrorista, mas nenhum grupo assumiu a ação. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu que o “ataque terrorista” teria uma “resposta dura”. O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões na região devido à morte, na véspera, no Líbano, em ataque de drone, de Saleh al-Arouri, número dois da ala política do Hamas, que é apoiado pelo Irã. (BBC)

Após as duas explosões, a Brigada Al-Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã, anunciou ter atacado posições do Exército israelense na Faixa de Gaza, em uma operação conjunta com soldados do braço armado do Hamas, a Brigada Al-Qassam. “Nesta tarde, numa operação conjunta com a al-Qassam, bombardeamos 60 grupos de veículos e soldados inimigos nas linhas de frente que avançam sobre o centro de Khan Younis", diz o comunicado da Al-Quds. (g1)

E as forças de segurança de Israel entraram em alerta máximo para uma eventual represália do Hezbollah à morte de Al-Arouri. Embora o governo israelense negue participação na explosão que o matou, o Hezbollah – grupo islâmico aliado do Hamas e do Irã –, e setores do governo libanês culpam Tel Aviv pela ação. (AP)

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