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Embarcação que naufragou em Madre de Deus não tinha autorização para transportar passageiros
Era por volta das 22h de domingo (21) quando uma embarcação naufragou na Baía de Todos os Santos ao sair de Ilha Maria Guarda em direção a Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Seis pessoas morreram. As vítimas são quatro mulheres, um homem e uma criança. Seis ocupantes da embarcação ficaram feridos, e três deles foram levados para leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais Roberto Santos, Municipal de Salvador e Subúrbio, todos na capital baiana.
De acordo com o capitão de Mar e Guerra Wellington Lemos Gagno, a embarcação, denominada “Gostosão FF”, estava inscrita na classe “saveiro”, para “emprego exclusivamente na atividade de esporte e recreio e de forma alguma poderia ser usada para fins comerciais, ou seja sendo cobrado dos passageiros, algum tipo de valor. Isso não é regular”, disse.
Marinha do Brasil ainda realiza buscas por dois desaparecidos no local e investiga se o veículo aquático ultrapassou a capacidade máxima de lotação
A informação foi confirmada pela Marinha do Brasil, durante coletiva de imprensa na Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), em Salvador, na manhã desta segunda-feira (22).
A Marinha diz também que apura se o veículo aquático ultrapassou a capacidade máxima de lotação, que é de 10 passageiros mais um tripulante. No entanto, o capitão falou durante a entrevista que este é “um número complicado de ser preciso, no momento, pois testemunhas já relataram 25, e outras 19 ocupantes, e somente após conclusão do inquérito para saber quantas pessoas de fato estavam a bordo”.
Além da superlotação, uma outra suspeita é que uma briga dentro do barco também tenha colaborado para o desequilíbrio e acidente na embarcação.
A Marinha afirma ainda que os militares foram acionados por volta das 22h da noite para atender o naufrágio com a embarcação que fazia a travessia entre a Ilha Maria Guarda e a cidade de Madre de Deus. Um trajeto que dura cerca de 10 minutos, o suficiente para acontecer a tragédia. A travessia só é permitida até 19h30
Sobre o condutor e dono da embarcação, que são a mesma pessoa, ele fugiu, mas já foi identificado pela Polícia Civil e deve prestar depoimento.Embarcação que naufragou em Madre de Deus não tinha autorização para transportar passageiros.
De acordo com o capitão de Mar e Guerra Wellington Lemos Gagno, a embarcação, denominada “Gostosão FF”, estava inscrita na classe “saveiro”, para “emprego exclusivamente na atividade de esporte e recreio e de forma alguma poderia ser usada para fins comerciais, ou seja sendo cobrado dos passageiros, algum tipo de valor. Isso não é regular”, disse.
A Marinha diz também que apura se o veículo aquático ultrapassou a capacidade máxima de lotação, que é de 10 passageiros mais um tripulante. No entanto, o capitão falou durante a entrevista que este é “um número complicado de ser preciso, no momento, pois testemunhas já relataram 25, e outras 19 ocupantes, e somente após conclusão do inquérito para saber quantas pessoas de fato estavam a bordo”.
As equipes seguem empenhadas na busca de sobreviventes com trabalho sendo realizado por mergulhadores, Corpo de Bombeiros, grupamento aéreo da Polícia Militar da Bahia (GRAER) e Marinha do Brasil. Quatro vítimas foram socorridas para hospitais da capital baiana e duas já tiveram alta médica. Entre os desaparecidos ainda estão um homem e uma criança.
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