Dados de registros de celulares e de entrada e saída do Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente da República, foram usados pela PF para corroborar o relato do tenente-coronel Mauro Cid sobre as reuniões para elaboração da minuta do “decreto do golpe”.
As provas indicam que, no dia 19 de novembro, o ex-assessor Filipe Martins, do núcleo jurídico da trama, chegou ao Alvorada às 14h59. Cid estava lá desde as 8h34.
Neste dia teria sido apresentada a primeira versão da minuta. Já no dia 7 de dezembro, há registros do Alvorada que mostram que Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, chegou às 8h25, enquanto o general Freire Gomes, do Exército, e o almirante Almir Garnier, da Marinha, chegaram às 8h34, mesmo horário de Martins.
No dia 9 de dezembro, os dados mostram que o general Estevam Theophilo esteve no Alvorada das 18h25 às 19h18. A PF diz que Theophilo indicou que estava disposto a aderir ao golpe se Bolsonaro assinasse o decreto. (g1)
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