Consumo excessivo pode desencadear arritmia cardíaca e outras complicações cardiovasculares, afirma a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. A condição já afeta cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil.
Muitas pessoas consomem bebidas energéticas e alcoólicas, mas poucos consideram os riscos que essa mistura pode trazer à saúde do coração. Entre os problemas mais graves que podem ser desencadeados está a arritmia cardíaca, uma condição que afeta milhões de pessoas no Brasil e que pode ter causas diversas, incluindo o consumo excessivo de substâncias como a cafeína presente nos energéticos.
Neste contexto, é importante conscientizar a população sobre os efeitos negativos da mistura de energéticos com bebidas alcoólicas e alertar para a necessidade de consumir essas substâncias com moderação, especialmente para aqueles que já sofrem de problemas cardíacos ou são predispostos à arritmia.
A arritmia cardíaca é uma condição que afeta cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Caracterizada por um batimento cardíaco irregular, a condição pode ser assintomática ou apresentar sintomas como palpitações, falta de ar, tontura e desmaios.
O Dr. Alexsandro Fagundes, cardiologista e presidente da SOBRAC, explica que “embora a arritmia possa ser desencadeada por problemas de saúde subjacentes, como doenças cardíacas, também pode ser provocada pelo consumo de certas substâncias, como a cafeína presente em bebidas energéticas”.
O consumo excessivo de bebidas energéticas pode levar à desidratação, aumentando o risco de arritmia cardíaca. Além disso, a cafeína presente nos energéticos pode ter um efeito semelhante ao álcool, aumentando a frequência cardíaca e o risco de arritmias.
Por sua vez, o consumo de bebidas alcoólicas também pode ser prejudicial ao coração, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o risco de arritmias. A mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode, portanto, potencializar esses efeitos negativos.
Por isso, é importante que as pessoas sejam conscientes do seu consumo e evitem exageros, especialmente aquelas que já têm problemas de saúde cardíaca ou são predispostas à arritmia.
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