Um termo que ganhou destaque nas redes sociais foi a “depressão trocantérica” ou os famosos “hip dips”.
Você já se pegou olhando no espelho e tentando entender por quais razões seu bumbum não é redondo?
A seguir, vamos explorar o que exatamente isso significa, dissipar alguns mitos e discutir a importância da aceitação do corpo.
O que é depressão trocantérica ou hip dips?
A depressão trocantérica, popularmente conhecida em inglês como “hip dips”, refere-se à curva natural ou à reentrância que algumas pessoas têm nas laterais de seus quadris, logo abaixo da cintura.
Essa depressão cria uma aparência de curvas mais acentuadas entre a cintura e os quadris. Essa característica é totalmente normal e é determinada pela anatomia única de cada pessoa.
Mitos e verdades sobre hip dips
Hip dips são um problema:
Mito: Hip dips não são uma imperfeição ou um problema que precisa ser corrigido. É uma característica natural e normal da anatomia corporal.
Exercícios podem eliminar hip dips:
Mito: Hip dips são determinados pela estrutura óssea e pela distribuição de gordura no corpo. Exercícios específicos podem fortalecer os músculos ao redor, mas não alteraram drasticamente a forma dos quadris.
Apenas mulheres têm hip dips:
Mito: Homens também podem ter hip dips. A presença ou ausência de hip dips não está ligada ao gênero, mas sim à genética e à anatomia individual.
Hip dips são sinal de peso baixo:
Mito: Pessoas de diferentes pesos e tamanhos corporais podem ter hip dips. Não existe relação direta entre o peso corporal e a presença da depressão trocantérica.
Hip dips são esteticamente desagradáveis:
Mito: A estética é subjetiva, e o que importa é como você se sente em relação ao seu próprio corpo.
Aceitação do corpo e autoestima:
A pressão social para atender a padrões de beleza pode impactar negativamente a autoestima e a aceitação do corpo. É crucial reconhecer a diversidade de corpos e entender as características únicas que tornam cada pessoa especial. Aceitar e amar o seu corpo, incluindo as hip dips, é um passo importante para uma saúde mental positiva.
Dicas para promover a aceitação
Evite comparar seu corpo com imagens retocadas nas redes sociais. Lembre-se de que muitas imagens são editadas para atender a padrões inatingíveis.
Consulte profissionais de saúde mental.
Se as preocupações com a imagem corporal afetarem significativamente sua saúde mental, considere falar com um profissional. Eles podem oferecer apoio e estratégias para melhorar a autoestima.
Entender e aceitar as hip dips é parte fundamental da jornada em direção à positividade corporal. Entender a diversidade de corpos e reconhecer a beleza única de cada pessoa contribui para uma sociedade mais inclusiva e saudável.
Lembre-se de que seu corpo é único e digno de amor e aceitação!
Fonte: Dr. Alexandre Kataoka, Cirurgião Plástico. Perito concursado da Secretaria da Justiça de São Paulo - Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo. Diretor Adjunto do DEPRO - órgão fiscalizador da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Consultor Jurídico da SBCP-SP. Representante da SBCP no CODAME/CFM. Membro Efetivo da Câmara Técnica em cirurgia plástica - CFM. Coordenador da Câmara Técnica do CREMESP.
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