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terça-feira, 12 de março de 2024

Projeto Livres Livros recebe premiação em edital do Ministério da Cultura

 
Incentivo à leitura: Projeto Livres Livros recebe premiação em edital do Ministério da Cultura


Das 300 bibliotecas premiadas no edital, metade estão na região Nordeste e 50 na Bahia



Escritora baiana Raíssa Martins, fundadora da Livres Livros - Crédito: Arquivo Pessoal


O Projeto Livres Livros, fundado pela escritora baiana Raíssa Martins, foi premiado no Prêmio Pontos de Leitura, um programa do Ministério da Cultura (MinC) realizado para o reconhecimento e fortalecimento de ações de fomento à leitura no Brasil. A Livres Livros é uma entre as 50 bibliotecas comunitárias da Bahia premiadas com o montante de R$ 30 mil, cada, pelo edital que selecionou 300 bibliotecas comunitárias de todo o país. 


O projeto inaugurado na capital baiana em 2015, já distribuiu mais de 50 mil exemplares para leitores e outras bibliotecas, contando com doações da sociedade civil e de empresas para se manter. Raíssa Martins comemora o prêmio, que possibilitará que diversas pessoas sem acesso à leitura e às bibliotecas possam ser alcançadas: “O prêmio é muito importante para projetos como o nosso, porque quem trabalha com educação nesse país, e com livre leitura, esbarra na dificuldade de receber investimentos. Ter ajuda financeira para a gente é revolucionário, porque nos capacita mais, e nos dá uma esperança”.  



Na zona rural de Piaba, em Camaçari - Crédito: Divulgação


Além da casa principal, a biblioteca estabeleceu 72 minibibliotecas em cinco municípios baianos, que são pequenas casas de madeira colocadas nas ruas com livros dentro. O acervo da Livres Livros conta com cerca de 10 mil livros. Adotando leitores de comunidades periféricas, o programa distribuiu gratuitamente milhares exemplares para essas comunidades e outras bibliotecas.  


“A gente vê que as pessoas gostam de ler. Se eu mantenho esse projeto, com os sacrifícios pessoais que eu faço, é porque eu vejo o quanto ele chega aonde tem que chegar. São os olhos que brilham por um livro que movem a gente a continuar nessa caminhada tão difícil que é semear conhecimento. Como dizia Castro Alves: bendito aquele que semeia livro e faz o povo pensar”, destacou a fundadora do projeto. 

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