Um alimento é considerado ultraprocessado quando passa por vários processos industriais; aprenda a identificar
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por vários processos industriais. De maneira geral, possuem alta adição de açúcares, gorduras trans, sódio, substâncias sintetizadas em laboratório e, principalmente, conservantes.
A composição nutricional deles é baixa. Isso significa que não têm nutrientes para auxiliar o corpo em suas funções cotidianas. Ao mesmo tempo, são ricos em calorias. Refrigerantes, biscoitos recheados, chocolates, salgadinhos e macarrão instantâneo são alguns exemplos.
Para identificar esses produtos, basta avaliar o rótulo, que normalmente apresenta uma extensa lista de ingredientes regados a nomes estranhos. O consumo desses itens já foi relacionado a inúmeras doenças, inclusive a 34 tipos de câncer.
Segundo o Guia Alimentar Brasileiro, esse tipo de alimento deve ser evitado, pois são considerados desbalanceados e prejudicam a saúde e o bem-estar da sociedade. Isso porque sua apresentação incentiva o consumo excessivo a qualquer hora e lugar, de maneira a promover o alto consumo de calorias.
E quanto aos alimentos processados?
Já os alimentos processados, por sua vez, passam pela indústria para procedimentos de secagem, pré-cozimento e congelamento, entre outros, mas que não recebem aditivos químicos, caso dos ultraprocessados.
Os alimentos processados são ingredientes in natura que receberam sal ou açúcar, por exemplo, para aumentar sua durabilidade e intensificar o seu sabor.
Um alimento processado que é prático e pode ser incluído facilmente no dia a dia, garantindo todos os nutrientes de alimentos in natura, são os enlatados.
Esses são considerados os mais próximos do natural, pois a lata de aço dispensa completamente conservantes químicos e preserva os alimentos, mantendo todas as suas propriedades nutritivas, como proteínas, lipídios e glicídios, e de sabor.
Para deixar a saúde em dia, é necessário priorizar os alimentos in natura e minimamente processados, como os vegetais, grãos integrais, frutas, ovos, carnes, peixes e castanhas.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
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