Seja bem-vindo. Hoje é

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Dia do Sexo: dor na relação pode significar endometriose

 Sin

toma ainda é pouco associado ao diagnóstico da doença, que atinge uma em cada dez mulheres no mundo 


Até pouco tempo atrás, a endometriose era uma doença desconhecida e silenciada. Aos poucos, tornou-se mais visível, falada e seus sintomas mais esclarecidos. No entanto, ainda há um aspecto que permanece sendo pouco mencionado: estima-se que dois terços das mulheres que têm endometriose sofram de algum tipo de disfunção sexual, principalmente a dispareunia, dor, de maior ou menor intensidade, durante a relação.  


“Esse quadro leva a relações sexuais não satisfatórias e a mulher passa a evitá-las, porque o cérebro acaba associando sexo a desconforto. Com isso, tem-se a diminuição da libido, da excitação e da lubrificação, gerando ainda mais dor e impactos psicológicos, como baixa autoestima”, aponta o ginecologista Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. 


A endometriose atinge 10% da população feminina em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ela ocorre quando o tecido endometrial, que deveria estar presente apenas no útero, se espalha para além do órgão, atingindo ovários, trompas, tecido pélvico, bexiga, trato gastrointestinal e outras partes do corpo. Durante a relação sexual com penetração, os implantes endometrióticos podem ser esticados e causar dores.   


“A gravidade da dor depende de vários fatores, entre eles a postura, a profundidade da penetração, e o momento do ciclo pelo qual a mulher está passando. Em alguns casos, elas podem tornar o sexo uma experiência insuportável, especialmente quando os implantes estão localizados nos nervos”, explica o especialista. 


Bellelis ressalta a importância de buscar tratamento o quanto antes. Além do acompanhamento ginecológico, é aconselhável consultar um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico, que pode aplicar técnicas para o fortalecimento da região.  


“É fundamental ainda que a mulher tenha um diálogo aberto com o parceiro, sem medo de que o relacionamento possa ser prejudicado. Em casos mais graves, buscar ajuda de um psicólogo ou sexólogo também pode ser indicado”, finaliza. 


Fonte Clínica Bellelis - Ginecologia


0 comentários :

 

Paparazzo

Paparazzo
É DO SALVADOR NOTÍCIAS!

Carnaval

Carnaval
Blog do Carnaval

Eventos

Eventos
Revista (Let's Go)

São João

São João
Arraiá do Salvador Notícias é aqui!
SALVADOR NOTÍCIAS
Todos os direitos reservados desde 2000-2024 / Salvador - Bahia / . Contato: redacao@salvadornoticias.com
- Topo ↑