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quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Cada criança tem o seu tempo? Especialista esclarece

 

Cada criança tem o seu tempo? Especialista esclarece os marcos do desenvolvimento



A fisioterapeuta Jamaica Araújo explica que é necessário prestar atenção aos marcos de crescimento para detectar características de desenvolvimento atípico


Quando o assunto é desenvolvimento infantil, é comum ouvir a frase "cada criança tem seu próprio ritmo". No entanto, estudos científicos têm mostrado que, embora o desenvolvimento individual realmente varie, existem marcos específicos que devem ser monitorados de perto. 


Jamaica Araújo, fisioterapeuta e fundadora da Clínica Espaço Kids, explica que a atenção devida a esses marcos, que incluem indicadores de habilidades motoras, cognitivas, linguísticas e sociais associadas a cada fase, é fundamental para detectar características de desenvolvimento atípico e, assim, oferecer o suporte necessário.


“É essencial que tanto os pais quanto os profissionais estejam atentos ao comportamento das crianças, principalmente nos cinco primeiros anos de vida, pois intervenções precoces podem fazer toda a diferença no desenvolvimento global da criança”, explica.


De acordo com a fisioterapeuta, atrasos, sejam na comunicação ou habilidade motora, sensibilidades, comportamentos incomuns, dificuldades sociais e emocionais precisam ser investigados, porque podem ser sinais de desenvolvimento atípico. “O acompanhamento precoce pode ajudar a minimizar atrasos e promover um desenvolvimento mais saudável e integrado, garantindo que a criança atinja seu pleno potencial”, diz Jamaica.


Portanto, atrasos para andar, falar, manipular objetos, dificuldades para interagir, aprender, se adaptar e comportamentos repetitivos - características identificadas, algumas vezes, apenas como parte da personalidade dos pequenos - devem ser encarados com atenção, pontua Jamaica. “Reconhecer essas variações individuais é o primeiro passo para estabelecer um programa de estímulos cognitivos e sensoriais específicos para essa criança, para ajudar de forma integrada no seu desenvolvimento”.


A fisioterapeuta chama atenção ainda para o olhar atento às meninas, que podem ser mais dificilmente diagnosticadas para o Transtorno do Espectro Autista (TEA). “As meninas muitas vezes disfarçam suas dificuldades, copiando o comportamento de outras crianças para se encaixarem e serem aceitas. Isso torna mais difícil para profissionais de saúde e educadores identificarem, por exemplo, o autismo nelas”, afirma Jamaica.


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