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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Doença de Crohn não tem cura, mas tem tratamento


 

Doença de Crohn não tem cura, pode impactar na qualidade vida, mas tem tratamento


Nos últimos dias você deve ter visto nos noticiários ou nas redes sociais o desabafo do jornalista Evaristo Costa a respeito da difícil convivência com a Doença de Crohn, uma síndrome inflamatória do trato gastrointestinal que não tem cura. De acordo com a gastroenterologista Neogélia Almeida, da Novaclin - unidade de saúde que integra o Grupo CITA em Salvador, a Doença de Crohn tem como sintomas principais dor abdominal, cólicas, diarreia crônica, fissuras e fístulas anais e perda de peso. Ela pode surgir em qualquer parte do trato gastrointestinal, sobretudo na região inferior dos intestinos delgado (íleo) e grosso (cólon), sendo as mulheres as mais atingidas. 


O tratamento medicamentoso é, na maioria das vezes, a primeira opção, mas há casos em que o paciente necessita de intervenção cirúrgica, podendo ser abdominal ou anorretal. Essas intervenções são necessárias, por exemplo, quando o paciente tem obstrução, perfuração no intestino ou fístulas anais”, detalha a médica Neogélia Almeida. Segundo a especialista, dentre as consequências, em quadros agudos e ausência de tratamento, o paciente pode precisar fazer, inclusive, a amputação do reto. 


As Doenças Inflamatórias Intestinais atingem mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, podem chegar a 100 casos para cada 100 mil habitantes. No caso da Doença de Crohn, a sua causa não é totalmente conhecida, mas estudos apontam para uma possível desregulação do sistema imunológico por interação de fatores genéticos, ambientais e de microbiota intestinal, levando à inflamação crônica do intestino. “Apesar de não ter cura, ela tem tratamento e pode ser controlada. Hoje, a terapia avançada que inclui os imunobiológicos é uma ótima alternativa para doenças raras e autoimunes, pois proporcionam maior qualidade de vida ao paciente”, ressalta a gastroenterologista.

 


Imunobiológicos


As medicações imunobiológicas são produzidas de forma personalizada, de acordo com a necessidade do paciente. Elas correspondem aos anticorpos que atuam em lugares específicos das vias imunológicas e inflamatórias, estabilizando a doença que pode surgir em qualquer região do nosso organismo. Alexandre Ibrahim – reumatologista e sócio da Novaclin - reforça que “a melhor forma de evitar o avanço de uma doença é buscar o atendimento médico de forma precoce, ao surgirem os primeiros sintomas, e redobrar a atenção se houver histórico familiar”. Em Salvador, a Novaclin é uma clínica inovadora e pioneira em terapias assistidas com imunobiológicos, através do Centro de Terapia Assistida Infusional, disponibilizando tratamento com multiespecialidades, a exemplo da reumatologia, neurologia, dermatologia, gastroenterologia, nutrição e psicologia.



Imagem: ilustração | Freepik

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