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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Mamoplastia reconstrutora: um recomeço para a mulher



 Mamoplastia reconstrutora: um recomeço para a mulher após o câncer


A mamoplastia reconstrutora oferece às mulheres que passaram por uma mastectomia a oportunidade de reconstruir as mamas e recuperar sua autoestima. 


O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres, e a retirada do tecido mamário é, muitas vezes, uma parte necessária do tratamento. 


A cirurgia reconstrutora é um passo importante no processo de recuperação física e emocional.




Como funciona a mamoplastia reconstrutora? 


Existem várias técnicas para realizar a reconstrução mamária, e a escolha do procedimento depende de fatores como o tipo de mastectomia realizada, o estado de saúde geral da paciente e as preferências pessoais dela.


Implantes de silicone: uma das opções mais comuns é o uso de implantes mamários, para recriar o formato das mamas. O implante é colocado sob o músculo peitoral, proporcionando um resultado estético natural.


Retalho autólogo: nesta técnica, é utilizado tecido da própria paciente, retirado de áreas como o abdômen, costas ou coxas, para reconstruir as mamas. Esta opção é indicada para pacientes que preferem não usar implantes ou em casos nos quais a pele na região do peito está comprometida.




Reconstrução imediata ou tardia? 


A mamoplastia reconstrutora pode ser realizada de forma imediata, ou seja, logo após a mastectomia, ou de forma tardia, meses ou até anos após o tratamento. 


A reconstrução imediata oferece o benefício de uma única cirurgia, mas nem sempre é indicada, especialmente se a paciente precisar passar por radioterapia.



Aspectos emocionais da mamoplastia reconstrutora: 


Além da reconstrução física, a mamoplastia reconstrutora desempenha um papel essencial na recuperação emocional das mulheres. 


A cirurgia ajuda na restauração da autoconfiança e da superação do trauma emocional do câncer de muitas pacientes. O processo de reconstrução é também um símbolo de superação e resiliência, proporcionando uma sensação de recomeço.



Fonte: Alexandre Kataoka


CREMESP 112.497 RQE 38.349


Cirurgião plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CFM.


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