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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Baianas de acarajé tem registro reafirmado

 

O Ipac reafirma neste sábado (23) o registro especial da profissão baianas de acarajé baiano.


A edição deste sábado (23) do Diário Oficial do Estado anunciou a renovação do cadastro especial do artesanato feminino baiano. O artesanato foi tombado como Patrimônio Imaterial do Brasil pelo Iphan em 2005 e foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia em 2012 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA). ). A revalidação aconteceu às vésperas do Dia das Baianas, que é comemorado nesta segunda-feira (25).


O artesanato da baiana é uma das práticas culturais mais simbólicas da Bahia, que inclui técnicas culinárias e de vestuário específicas, além de estar relacionado aos ancestrais e às religiões de origem africana. A revalidação do artesanato é fundamental para preservar esse patrimônio e acompanhar a continuidade dessa prática cultural, pois é por meio desse trabalho que as mulheres baianas não só garantem seu sustento, mas também preservam o patrimônio cultural e as tradições religiosas que as representam.



Foto: Fernando Barbosa – Ascom/Ipac

Para Marcel Lemos, diretor-presidente do Ipac, a revalidação é mais uma missão realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia: “É uma forma de garantir que essa tradição continue viva e presente, transmitindo seu significado histórico e cultural . gerações futuras. O nosso papel como instituição é precisamente este: proteger e valorizar o património do Estado e garantir que práticas emblemáticas como esta não só resistam ao teste do tempo, mas também permaneçam vivas na nossa sociedade.”


As mulheres baianas também enfrentam problemas de ordem pública, intolerância religiosa e barreiras para se instalarem em espaços urbanos. Além de reforçar a importância duradoura do artesanato como símbolo cultural e religioso, a assinatura da revalidação representa a consolidação de políticas públicas que garantam condições dignas de trabalho a esses trabalhadores, além de apoio empresarial e reconhecimento oficial.


Rita Santos, presidente da Associação Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos da Bahia (Abam), ressalta que a revalidação também evita a descaracterização do cargo. “Essa revalidação é um grande presente para as mulheres acarajé da Bahia. Mostra a valorização do artesanato baiano do acarajé e além disso mostra a valorização de nós baianos que somos um patrimônio vivo. Sou a favor da modernização, mas há coisas que não devem ser mudadas, como as roupas das baianas e a receita de fazer acarajé, e esse documento evita qualquer mau caráter”, afirma o presidente.


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