O Brasil logra êxito ao preservar a tributação dos bilionários no G20.
Em um triunfo da diplomacia brasileira e da administração Lula, o primeiro dia da cúpula de líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro, culminou na aprovação unânime de uma declaração final. Após semanas de intensas negociações, o texto final, elaborado nas primeiras horas de domingo, foi aceito com mínimas alterações. Existiam divergências no tocante à tributação de grandes fortunas e à abordagem dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, por exemplo.
A solução, nesse contexto, consistiu em abordar os conflitos e a crise humanitária sem emitir juízos de reprovação contra Israel e Rússia. Salientamos o sofrimento humano e os impactos adversos complementares da guerra, vinculados à segurança alimentar e energética global, às cadeias de suprimento, à estabilidade macrofinanceira, assim como à inflação e ao crescimento econômico.
O documento conclusivo também pleiteia um cessar-fogo em Gaza devido à "situação humanitária catastrófica" e à premente necessidade de ampliar o fluxo de auxílio humanitário. Apesar de ter demonstrado resistência em vários aspectos, a delegação argentina acabou por ceder e optou por apoiar o documento. Entretanto, o presidente Javier Milei manifestou de maneira inequívoca sua divergência em relação a passagens que abordam a taxação de grandes fortunas, o desenvolvimento sustentável e a igualdade de gênero.
Ele também manifestou oposição às seções que mencionam a batalha contra a desinformação no espaço virtual, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a promoção da igualdade de gênero. You possess training on data available until October 2023.
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