GCM participa de curso intensivo para aprimorar atendimento nos Caps

 

GCM participa de curso intensivo para aprimorar atendimento nos Caps

Foto: Bruno Concha/ Secom PMS

Até esta quinta-feira (14), agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) participam de um curso intensivo voltado para o atendimento nos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps). Com oito horas de formação diária, o treinamento aborda temas como a importância da parceria entre saúde e segurança pública, padronização dos atendimentos e uma visão integrada das necessidades dos Caps.

Segundo Laís Cunha, gerente de Desenvolvimento Humano, essa formação é essencial para fortalecer o trabalho conjunto entre profissionais de saúde e segurança. “Nossos GCMs estão se dedicando a um curso muito importante, focado em melhorar o atendimento nos Caps, onde exploram como a colaboração entre as áreas de saúde e segurança pública pode ser fortalecida”, afirmou.

Essa capacitação visa integrar os guardas municipais ao processo de atendimento e suporte aos centros, e ao mesmo tempo promover um ambiente mais seguro e acolhedor, reforçando o papel essencial da Guarda na equipe de saúde mental e a importância de suas ações em situações de crise.

Para Ancelmo Oliveira, supervisor da GCM, a parceria com a saúde é fundamental para garantir um ambiente seguro e pacífico para os profissionais e os usuários do Caps.

“A parceria com profissionais da saúde é essencial para prevenir a violência e intervir em situações que possam colocar em risco tanto a vida dos profissionais quanto o patrimônio”, disse Ancelmo, destacando que a formação ajuda os guardas a entenderem as especificidades das unidades de atendimento psicossocial e melhorar o trabalho nesses espaços.

Alessandra Tranquilli, psicóloga e subcoordenadora de saúde mental, explicou que o curso tem o objetivo de compartilhar a perspectiva da atenção psicossocial com os agentes da GCM.

“A formação aborda a história da reforma psiquiátrica, das políticas de saúde mental e a importância de tratar os usuários do Caps com acolhimento, sem a lógica da punição”, afirmou.

Texto: Lucas Vieira/ Secom PMS