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Foto: Amanda Ercília/GOVBA |
Lorena Xavier, uma dançarina e comunicadora de 22 anos, recebeu o título de 44a Deusa de Ébano do Ilê durante a Noite da Beleza Negra, na madrugada de domingo (16). O evento, organizado pelo Bloco Ilê Aiyê, destacou a ancestralidade, a resistência e a liderança feminina negra. Nesta edição, a celebração prestou uma homenagem a Ekedi Dete Lima, uma das idealizadoras e estilista do bloco. O Governo do Estado, através do edital Eventos Calendarizados do Fundo de Cultura da Bahia, da Secretaria de Cultura (Secult-BA), apoia a iniciativa. Lorena, emocionada, enfatizou o sentido do título. Lorena, emocionada, enfatizou o sentido do título. "Ser Rainha do Ilê é valorizar a força das que me precederam, manter essa chama acesa e pavimentar o caminho para os que estão por vir."
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Fotos: André Frutuoso |
Juntamente com Lorena, outras 14 competidoras deslumbraram na passarela, exibindo charme, habilidade e a riqueza da dança afro. A Noite da Beleza Negra, mais do que uma competição, destaca a diversidade e a força das mulheres, elevando a autoestima das mulheres negras e expandindo sua representatividade. O evento não se limita apenas à seleção de uma rainha: é um local para celebrar a cultura afro-brasileira, resgatar histórias e reforçar os vínculos comunitários que reverberam não somente na Bahia, mas em todo o território nacional.
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Fotos: André Frutuoso |
A 44a edição do evento, que teve como tema "O Curuzu é o mundo: e a percussão é a entrada", destacou a importância crucial do Ilê Aiyê na manutenção e propagação da cultura afro-brasileira. A transmissão pela TVE expandiu a visibilidade da festa, assegurando que o esplendor da Noite da Beleza Negra alcançasse um público ainda mais vasto. O evento não só contou com a coroação, mas também com apresentações musicais e performances que destacaram a riqueza da cultura afro-baiana.
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Fotos: André Frutuoso |
Ao comemorar os 50 anos do seu primeiro desfile no Carnaval de Salvador, o Ilê Aiyê reitera seu papel crucial na batalha contra o racismo e no louvor à cultura afrodescendente. O Ilê sempre representou resistência, sempre representou mudança. Observar a Noite da Beleza Negra se desenvolver.
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