Até esta terça-feira (4), dos aproximadamente mil mototaxistas registrados na Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), através da Coordenadoria de Táxis e Transportes Especiais (Cotae), apenas 30 condutores realizaram a inspeção obrigatória dos mototáxis que atuam em Salvador. O processo é crucial para os profissionais interessados em trabalhar em eventos populares de Salvador, como o Carnaval. Assim, a Semob estendeu o prazo para a revisão, que terminaria nesta quarta-feira (5), para o dia 20 de novembro.
Para evitar a suspensão da permissão de operação, os motoristas devem se dirigir ao pátio de vistorias da Cotae, localizado na Avenida Vale dos Barris, e preencher um formulário com informações como CPF, CNH, endereço, número de telefone, e-mail, licença de circulação e placa do veículo. Ademais, os mototaxistas precisam pagar uma taxa de vistoria de R$58,89, que pode ser solicitada através da plataforma Salvador Digital (https://salvadordigital.salvador.ba.gov.br/).
Luila Neves, coordenadora da Cotae, reitera o pedido para que a inspeção seja feita o mais breve possível. Nos eventos promovidos pela administração municipal, tais como as celebrações populares e o Carnaval, são estabelecidos locais específicos para a categoria que só podem ser acessados por quem está devidamente registrado. Por isso, é crucial manter sempre a situação regularizada junto à administração municipal.
Willys Maia, supervisor de Área e Tráfego da Cotae, detalha o processo de inspeção dos mototaxistas que participarão das festividades populares. Antes de participar de qualquer evento popular em Salvador, os mototaxistas precisam estar devidamente registrados na Semob. Esse procedimento de vistoria, que ocorre duas vezes ao ano, é necessário para isso.
O motorista precisa comparecer à Cotae e apresentar seu documento de identificação, licença de condução e o seguro para terceiros, que é um documento exigido pelo regulamento. Depois, o veículo é inspecionado no pátio da coordenação, onde são verificados aspectos de segurança, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), como capacete, e a roupa adequada para conduzir a motocicleta, além da inspeção técnica do veículo. "Analisamos questões de segurança e pedimos que sejam sanadas quaisquer irregularidades identificadas", finaliza Maia.
Há 15 anos trabalhando como mototaxista em Salvador, Éliton da Silva, de 54 anos, obtém seus maiores rendimentos ao longo do ano exercendo sua profissão. Portanto, é crucial manter a situação em ordem, pois isso proporciona segurança tanto para os passageiros quanto para os motoristas. "Se surgir alguma irregularidade, somos prontamente notificados e nos esforçamos para corrigi-la, para que possamos atuar corretamente durante as festividades populares e também no cotidiano", pondera.
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom PMS
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