A Polícia Federal indica a participação de funcionários em fraudes no INSS.
Em menos de uma semana após a Operação Sem Desconto, novas informações expõem as conexões entre funcionários do INSS e entidades investigadas pelo desvio de até R$ 6,3 bilhões em fundos de aposentados e pensionistas do órgão. De acordo com a Polícia Federal, ex-dirigentes e indivíduos associados receberam mais de R$ 17 milhões em transferências provenientes de pessoas apontadas como intermediárias das associações.
A Polícia Federal também constatou que eles receberam propriedades de alto padrão, como um Porsche, avaliado em pelo menos meio milhão de reais. Thaisa Hoffmann Jonasson, esposa do procurador do INSS Virgílio Oliveira Filho, teria recebido o carro como transferência.
Indivíduos e organizações ligadas ao antigo diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS André Paulo Félix Fidelis receberam R$ 5,1 milhões "de empresas intermediárias ligadas a associações". Alexandre Guimarães, que ocupou o cargo de diretor de Governança, Planejamento e Inovação no instituto, teria sido recompensado com R$ 313 mil.
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