Neste ponto, surgem dois elementos cruciais para a seleção do novo papa: o legado deixado pelo papa anterior e a direção que se pretende seguir para o catolicismo e sua influência espiritual nos anos vindouros.
Para que essa decisão se concretize, é necessário obter um acordo majoritário entre os cardeais que participarão do conclave.
O Colégio de Cardeais discutirá e escolherá seus candidatos favoritos, até que apenas um nome se sobressaia.
Com a nomeação de 80% dos cardeais pelo papa Francisco, será a primeira vez que eles escolherão um papa — e o farão com uma visão global abrangente.
Pela primeira vez em toda a história, menos da metade dos cardeais aptos a votar serão europeus. Este grupo conta com sete representantes brasileiros.
No entanto, mesmo com a predominância de nomeações de Francisco no colégio, essas escolhas não se limitaram a um perfil "progressista" ou "tradicional".
Portanto, nunca foi tão desafiador antecipar quem será o próximo papa.
Entre os nomes mais citados como possíveis sucessores de Francisco, estão (em ordem alfabética):
Angelo Scola, italiano, 83 anos;
Fridolin Ambongo Besungu, congolês, 65 anos;
Luis Antonio Gokim Tagle, filipino, 67 anos;
Peter Erdo, húngaro, 72 anos;
Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, 76 anos;
Pietro Parolin, italiano, 70 anos;
Pierbattista Pizzaballa, italiano, 60 anos;
Marc Ouellet, canadense, 80 anos;
Michael Czerny, canadense, 78 anos;
Reinhard Marx, alemão, 71 anos;
Robert Prevost, americano, 69 anos;
Robert Sarah, guineense, 79 anos.
Nesta reportagem, trazemos mais detalhes de cada cardeal cotado para ser papa.
Novos nomes devem surgir nos próximos dias e durante o conclave.
Foto REUTERS/Yara Nardi
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