A interrupção do fim de semana não conseguiu amenizar as críticas à decisão governamental de elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), divulgada na última quinta-feira. As críticas surgiram de todas as direções: da oposição no Parlamento, de empresários e até mesmo de membros do governo Lula, que viram a ação como imprópria. Na segunda-feira, as discussões secretas que dominaram o fim de semana se intensificaram na arena política de Brasília. No término do dia, Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, declarou que irá debater com os líderes partidários o projeto que visa anular o aumento do IOF.
No entanto, membros do governo afirmam não confiar que Motta irá incluir o assunto na agenda da Câmara. Durante um almoço promovido por Lula no domingo, no Palácio da Alvorada, Motta se mostrou aberto ao diálogo, mas não se comprometeu a evitar que o tema fosse incluído na agenda. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também seguiu o mesmo discurso durante o almoço organizado por Lula.
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