Semana de descanso na guerra tarifária. Depois de uma série de encontros em Genebra, na Suíça, as duas maiores economias do mundo concordaram em diminuir as tarifas pelos próximos 90 dias.
Os Estados Unidos diminuirão as taxas de importação sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China diminuirá as taxas de importação dos EUA de 125% para 10%. "Buscamos um comércio mais justo e acredito que ambos os lados estão comprometidos em alcançá-lo", afirmou Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Na declaração conjunta divulgada pela China e pelos EUA, o Ministério do Comércio chinês destaca que "as discussões constantes auxiliarão na resolução de problemas" que causam preocupação para ambas as partes nos campos econômico e comercial.
A administração de Donald Trump vinha sendo fortemente pressionada internamente para fechar um acordo com Beijing, incluindo os líderes das gigantes Walmart e Target, que alertavam para o perigo de haver produtos sem estoque em suas lojas. Embora ambas as equipes tenham feito declarações cada vez mais hostis antes das negociações, ambas as equipes destacaram o clima colaborativo das conversas. (Jornal Financeiro).
O anúncio fez com que o mercado de futuros dos Estados Unidos iniciasse a semana em alta acentuada, com o Dow Jones Futuro avançando 2,03%, o S&P 500 Futuro registrando ganhos de 2,61% e o Nasdaq Futuro, que espelha o setor tecnológico, fortemente impactado pelas tarifas, registrando uma valorização de 3,51%. Por outro lado, o índice Xangai subiu 0,82%, enquanto Hong Kong teve um avanço de 2,98%.
Na Europa, à exceção do FTSE 100 do Reino Unido, que oscila entre a estabilidade e a instabilidade, o panorama é parecido com o da Ásia. O DAX (Alemanha) alcançou um pico de 1,5%, mas reduziu o ritmo para 0,51%. Já o FTSE MIB (Itália) alcançou o seu nível mais alto desde 2007, após um desempenho positivo superior a 2%. (Reuters e InfoMoney)
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