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terça-feira, 27 de maio de 2025

Endividamento das famílias aumenta pelo terceiro mês seguido


  Inadimplência e dificuldades financeiras pressionam mais as famílias de baixa renda e homens, aponta estudo


O percentual de famílias com dívidas a vencer subiu pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 77,6% em abril de 2025, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Embora o número permaneça abaixo do registrado no mesmo período de 2024 (78,5%), trata-se do patamar mais alto desde agosto do ano passado. 


O número, que voltou a subir após meses de queda, acendeu o alerta para o orçamento das famílias. Um dos fatores que pode ter colaborado para a piora no cenário da economia familiar neste período, pode ser o aumento das taxas de juros e também da inflação, que reduziu o poder compra do brasileiro. 


A pesquisa captou também que o grande responsável pelo endividamento das famílias continua sendo o cartão de crédito, representando 83,8% do total de devedores. Além disso, os homens e as famílias de baixa renda foram os mais pressionados pela inadimplência e dificuldades financeiras.


Contudo, o cenário exige ações que revertam o endividamento, conforme a opinião do especialista. Para o CEO da iCred, Túlio Matos, a inadimplência de grande parte da população impacta a economia como um todo. “O endividamento afeta sobretudo o setor de comércio e serviços, que percebe uma redução nas vendas e contratações, e consequentemente, acaba promovendo cortes”, alerta.


Para ele, o problema pode piorar porque existem outros fatores que contribuem para este cenário, além das previsões da economia apontarem para a manutenção da alta da inflação e da taxa de juros, a falta de educação financeira da população agrava ainda mais a situação. 


Diante da necessidade de mais recursos, muitas famílias recorrem a empréstimos. Mas Túlio alerta que os empréstimos só devem ser considerados se observados alguns requisitos. “O crédito deve ter um papel de colaborar na solução do endividamento, para a pessoa se organizar financeiramente e planejar melhor o futuro”, afirma.


Confira, a seguir, algumas dicas para colocar as finanças em dia:


Organize seus gastos

Para iniciar o planejamento financeiro, tenha o controle de todos os seus gastos fixos e eventuais. Comece a anotar em uma planilha para onde vai o seu orçamento, e liste até mesmo gastos não programados, como uma ida ao dentista, a compra de um remédio ou uma visita do pet ao veterinário.


Analise sua renda e alinhe os números

Após o primeiro passo, avalie se sua renda é compatível com as despesas. Caso não seja, será necessário rever quais gastos são realmente necessários e quais podem ser cortados. Lembrando que despesas básicas também podem ser revistas, como economizar nas contas de água e luz, optar por produtos mais baratos no mercado ou, ainda, deixar de comprar itens desnecessários, como os famosos deliveries. 


Considere as emergências

Todos sabemos que emergências acontecem: um cano quebrado, uma doença ou qualquer outro imprevisto. Para esses casos, o ideal é sempre ter uma reserva de emergência, ou optar por um empréstimo consignado dentro da sua possibilidade de pagamento. Analise as alternativas com calma e uma calculadora na mão.


Pense no futuro

Para compras grandes, de bens duráveis ou de longo prazo, é necessário se preparar. Vale poupar o que for possível. A recomendação é poupar 20% da renda, mas se este valor for muito alto para você, comece com o que pode. E seja constante, ainda que com valores pequenos. 


iCred

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